Lema da Central Musical: Anos 80

Não é necessário gostar de tudo, mas por que não conhecer? - Uma audição crítica de todos os álbuns lançados na década de 80.

Checklist Fevereiro 2011

31 de jan. de 2011 comentários

Confira agora as atrações da Central musical: Anos 80 para o mês de fevereiro!

FEVEREIRO 2011

01 - Triumph
02 - Genesis
03 - 10cc
04 - Urban Cowboy (Filmes Indicados)
05 - Elis Regina

06 - Rádio Polaina - Programa 25
07 - Billy Joel
08 - Coal Miner's Daughter (Soundtrack)
09 - Pat Travers Band
10 - Teenage Head
11 - Zigeunerweisen (Filmes Indicados)
12 - Festival da Feira da Vila Madalena (O Brasil não conhece o Brasil)

13 - Rádio Polaina - Programa 26
14 - Kenny Rogers
15 - Manilla Road
16 - Joe Perry Project
17 - Darryl Hall
18 - Altered States (Filmes Indicados)
19 - Pery Ribeiro

20 - Rádio Polaina - Programa 27
21 - Suicide
22 - Cure
23 - Pete Townshend
24 - Cameo
25 - Brubaker (Filmes Indicados)
26 - Arrigo Barnabé (O Brasil não conhece o Brasil)

27 - Rádio Polaina - Programa 28
28 - Checklist Março 2011

Programação sujeita a alterações.

Rádio Polaina - 24º Programa: Top 100 Brasil 1980 - Parte 2

30 de jan. de 2011 comentários


Hoje a segunda parte da série de programas que apresentarão as 100 músicas nacionais e internacionais mais ouvidas no Brasil no ano de 1980!

No programa de hoje, iremos da número 90 até a 81. Há também os destaques da semana no blog!

Confira no player acima!


Nesta edição, algumas das músicas fizeram parte da trilha das seguintes novelas:





Baixe AQUI!

Lista de músicas: Confira no MENU PRINCIPAL 

Tavinho Moura

29 de jan. de 2011 comentários
O que é isso?



Quem é o cara:

Segundo o Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira

Otávio Augusto Pinto de Moura - instrumentista, compositor e cantor.


Iniciou sua carreira artística como compositor de trilha sonora para cinema. Participou de festivais de música em Minas Gerais, onde conheceu Lô Borges, Beto Guedes, Toninho Horta, Milton Nascimento e outros compositores mineiros ligados ao Clube da Esquina. 


Como Vai Minha Aldeia (1978)

Gravou, em 1978, seu primeiro LP, "Como vai minha aldeia", e, dois anos depois, o LP "Tavinho Moura".

Constam da relação dos intérpretes de suas canções artistas como Sérgio Reis, Beto Guedes, Almir Sater, Boca Livre, Simone, Zizi Possi, Pena Branca e Xavantinho e 14 Bis, entre outros.  Mais de Tavinho nas próximas postagens do artista!


Posts Relacionados:


Tavinho Moura (1980) - Ouça aqui o disco completo!



Superman II - A Aventura Continua

28 de jan. de 2011 comentários: 2
Superman II

1980 - E.U.A | Inglaterra 127 min
Aventura | Ação |Ficção Científica


Diretores: Richard Donner e Richard Lester
Música: Ken Thorne








Elenco
Christopher Reeve
Gene Hackman
Margot Kidder
Terence Stamp




Ned Beatty, Jackie Cooper, Sarah Douglas, Jack O'Halloran, Valerie Perrine, Susanna York, Clifton James, Leueen Willoughby, E. G. Marshall, Robin Pappas

Sinopse: O Super-Homem (Christopher Reeve) deve combater novamente os planos terríveis de Lex Luthor (Gene Hackman), ao mesmo tempo que tem de impedir que a Terra seja dominada por três prisioneiros perigosíssimos vindos do extinto planeta Krypton. (Cineplayers)


Curiosidades:

  • Um dos roteiristas é Mario Puzo, autor de "O Poderoso Chefão"
  • Durante as filmagens do primeiro filme da série, o diretor Richard Donner já havia adiantado as filmagens desta parte 2, mas foi demitido pelos produtores e foi contratado para finalizar o filme Richard Lester, que nenhum pouco bobo, apenas completou o trabalho de Donner.
  • A voz de Jor-El, o pai do Super, foi interpretada por Marlon Brando, mas na serie Smallville - que conta as aventuras do heroi na época que ele era adolescente - a voz é do general Zod, digo, do ator Terence Stamp. 
Trailer: (confira só o merchan sem-vergonha, rss)



Rarities - Beatles

27 de jan. de 2011 comentários: 1
O que é isso?



Ficha corrida da banda:
Nacionalidade: inglesa
Carreira: 1960 até 1970
Site oficialhttp://www.thebeatles.com/
Estilo/Gênero: Rock, Pop
Álbuns de estúdio: 12


Rarities (1980) - Ouça aqui o disco completo!



Sobre o disco

Line-up:: John Lennon (guitarra, vocal), Paul McCartney (baixo, vocal), George Harrison (guitarra, vocal), Ringo Starr (bateria, vocal)

Cotação:
All Music Guide (0 a 5): 2

Charts:
Austrália 27º
Canadá 26º
EUA  21º

Em 1978, a gravadora britânica Parlophone havia lançado uma coletânea de raridades e foi bem sucedida nas vendas. A estadunidense Capitol quis utilizar a mesma fórmula dois anos depois, mas com um repertório diferente e lançou esse disco que apresento hoje.
O Rarities britânico
Contando com a ajuda da Wikipedia, descrevo abaixo os motivos da escolha das faixas:
  1. Love Me Do - versão mono original britânica, nela Ringo Starr toca bateria e não um pandeiro.
  2. Misery - versão anterior à gravação do álbum de estreia da banda. Ainda pela gravadora Vee-Jay.
  3. There's A Place - idem anterior
  4. Sie Libt Dich - versão em alemão do clássico 'She Loves You" - yeah yeah yeah...
  5. And I Love Her - versão alternativa, lançada originalmente na Alemanha, com o acréscimo de seis compassos no final.
  6. Help! - Versão mono com arranjo vocal diferente da versão final.
  7. I'm Only Sleeping - Mixagem posterior para o lançamento do disco Revolver no Reino Unido, havia uma mixagem anterior feita nos Estados Unidos.
  8. I Am The Walrus - Nova versão compilada para o lançamento em formato single nos EUA e Inglaterra. Seis compassos na introdução e batidas extras antes do verso "Yellow matter custard". Versão não lançada em CD.
  9. Penny Lane - versão montada especialmente para lançamento na Alemanha, com o acréscimo de um solo de trumpete piccolo ao final da faixa.
  10. Helter Skelter - Fade out do final da música sem a participação destacada de Ringo Starr.
  11. Don't Pass Me By - Versão com andamento diferente e o violino é usado em diferentes partes.
  12. The Inner Light - Versão mono lançada como Lado-B do single que continha "Lady Madonna". Não faz parte de nenhum álbum.
  13. Across The Universe - Versão original para o álbum No One´s Gonna Change Your World - um projeto onde os lucros eram revertidos para a fundação World Wildlife.
  14. You Know My NameVersão mono lançada como Lado-B do single que continha "Let It Be". Não faz parte de nenhum álbum.
  15. Sgt. Pepper Inner Groove - Parte do final do lançamento britânico do álbum Sgt Pepper's Lonely Hearts Club Band que não foi incluída na versão estadunidense. É constituída de alguns segundo de um som semelhante ao de um apito para cachorros (15 khz), seguido por dois segundos de riso. Esta é a versão que tem sido usada em todas as remasterizações desse álbum.


Post Relacionado:



Se você nunca ouviu a banda...

Talvez uma das bandas mais influentes e populares de todos os tempos.

Teve pelo menos duas fases características em sua trajetória: uma mais comercial que trazia melodias fáceis e refrões marcantes e uma segunda mais experimental que foi fundamental para o surgimento das versões mais pesadas do rock (Ozzy Osbourne, por exemplo, tinha as paredes de seu quarto forradas com posters da banda). Seja em uma fase ou na outra, os arranjos vocais sempre encerraram um alto grau de complexidade e beleza e várias técnicas surgiram após as experiências vanguardistas do grupo.

Disponível em breve no blog Mundo das Coletâneas. Já é seguidor??

Departure - Journey

26 de jan. de 2011 comentários: 2
O que é isso?



Ficha corrida da banda:
Nacionalidade: estadunidense
Carreira: 1973 até 1987; 1995 até hoje
Site oficialhttp://www.journeymusic.com/
Estilo/Gênero: Rock, Pop/Hard Rock, Pop Rock, Rock Progressivo, Fusion Jazz, AOR
Álbuns de estúdio: 13 até momento


Departure (1980) - Ouça aqui o disco completo!



Sobre o disco:

Line-up: Neal Schon (guitarra, vocal, backing vocals), Steve Perry (vocal), Gregg Rolie (teclado, gaita, vocal, backing vocals), Steve Smith (bateria, percussão), Ross Valory (baixo, backing vocals)

Produção: Geoff Workman e Kevin Elson

Cotações:
All Music Guide (0 a 5): 3,5
Rolling Stone: favorável

Charts:
EUA
Japão 61º
Canadá 48º

O tecladista e vocalista Gregg Rolie, cansado da vida de turnês, ensaios, gravações; resolve pular fora da banda após a turnê de divulgação desse disco (seria substituído por Jonathan Caine - ex-Babys, saiba mais nos posts relacionados).

Lançado poucos meses após a confusa coletânea In The Beginning (confira posts relacionados), o Journey finalmente encontrou seu prumo. O vocalista recentemente contratado Steve Perry, estava mais a vontade e com mais liberdade criativa para demonstrar todo seu potencial interpretativo. Se empolgou tanto, que chegou ao exagero, executando verdadeiras pirotecnias desnecessárias com a voz, como o caro leitor poderá notar ao ouvir a faixa 'Homemade Love' por exemplo. Mas é importante ressaltar que Perry, apesar dos excessos, era um cantor excepcional, sua voz era acima da média em termos de timbre e extensão. Me admira não vê-lo com mais frequência em listas de melhores cantores do rock. O disco é dele - é o destaque absoluto!

O álbum é aberto com a impactante faixa 'Any Way You Want It' - sucesso imediato, segue com o blues-rock competente de 'Walks Like a Lady' e vai adiante com boas faixas de apelo comercial como 'Someday Soon' e baladas elegantes como 'Good Morning Girl'. As portas do sucesso estavam se abrindo para o Journey e seriam completamente arrombadas com o disco seguinte, Escape. Em Departure, o mel já se fez presente, em Escape o melaço toma conta e a banda se tornaria tão famosa que valeria até uma participação de Perry na gravação de 'We Are The World', ou seja, figuraria no clubinho restrito dos megastars!

Ouviremos Escape em breve aqui no blog, mas antes conheceremos um disco curioso da banda lançado no Japão, que reúne faixas instrumentais compostas para figurarem como trilha sonora de um filme, não perca!

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Se você nunca ouviu a banda...


É uma banda que em seu auge, explorou o expediente de criar baladas românticas açucaradas.

Os músicos são competentes e o vocalista tem uma enorme extensão vocal, que utiliza sem economia para gerar um clímax melodramático em muitos dos sucessos do grupo.

Apesar dessas características terem marcado a trajetória do Journey, há que se reconhecer alguns bons experimentalismos de prog e art rock.

Dreams - Grace Slick

25 de jan. de 2011 comentários: 1
O que é isso?



Ficha corrida da moça:
Nome completo: Grace Barnett Wing
Nacionalidade: estadunidense
Carreira: 1965 até 1990
Estilo/Gênero: Rock/Psychedelic Rock, Acid Rock, Hard Rock
Álbuns de estúdio (carreira solo): 4

Dreams (1980) - Grace Slick


Sobre o disco:

Line-up: Grace Slick (vocal, piano), Frank Owens (piano), Scott Zito (guitarra, violão, vocal), Sol Ditroia (guitarra, violão), George Wadenius (guitarra, violão), Neil Jason (baixo, baixolão), Allan Schwartzberg (bateria), Jim Malin (percussão), Joe D'Elia (piano), Geoff Far (teclado, efeitos), Artie Kaplan (sax barítono),  Edward Walsh (teclado, efeitos), Celebration Singers (coro), Dave Tofani (sax tenor), Phil Bodner (sax tenor), Ronnie Cuber (sax barítono), Joe Shepley (trumpete piccolo), Steve Price (bateria), George Devens (percussão), David Feiedman (percussão)

Produção: Ron Frangipane

Cotação:
All Music Guide (0 a 5): 2

Chart:
EUA 32º

Grace foi tão importante para o desenvolvimento do rock quanto Janis Joplin, mas com um enorme extra, compunha letras que eram uma barbaridade! Pelo menos em seu tempo de Jefferson Airplane, quando era poética e desafiadora. Em Dreams essa característica fica eclipsada pelo interesse quase que puramente musical, ela investiu sua criatividade nos arranjos. As faixas receberam um cuidado e um interesse em navegar por mares musicais diversos. Muitos viram isso como um demérito, eu não.

Dreams é musicalmente épico. A voz de Grace é pungente e de arrepiar. A faixa título conta com um arranjo orquestral sensacional, 'El Diablo' é um flamenco memorável com excelente trabalho de Scott Zitto no violão. Curiosamente, a faixa escolhida para ser lançada como single foi 'Seasons', provavelmente a única faixa ruim do disco, principalmente por causa de seu ritmo circense. Como cartão de visitas foi um verdadeiro tiro no pé. 'Angel of the Night' é um baita Heavy Metal - pesadíssima! O desfecho com 'Garden Men' viaja por estilos orientais, a voz é melismática, poderosa e crescente, assim como a orquestra que nos conduz a vários clímaxes extasiantes.

Apesar da crítica não ter gostado, eu achei um disco incrível, apenas torci o nariz para 'Seasons', no mais é uma viagem sonora inesquecível capitaneada pela voz e interpretação de Grace Slick. Álbum magnânimo.

Se você nunca ouviu a moça...
Contralto poderosa, começou na cena hippie de São Francisco com a The Great Society e depois seguindo para a clássica banda Jefferson Airplane.

Seu vocal distinto e sua marcante presença de palco influenciaram nomes como Steve Nicks (Fleetwood Mac), Patti Smith, Dolores O'Riordan (Cramberries), etc. Assim como Janis Joplin, ajudou a abrir novos modos de expressão para as artistas do sexo feminino, dando uma legitimidade para o papel de vocalista feminina no mundo predominantemente masculino do rock.

Em 1990 se decepcionou com o mundo da música e abandonou a carreira. Em 1998, já uma senhora idosa, começa a dedicar-se com afinco e talento a uma nova arte, a pintura.

Let's Get Serious - Jermaine Jackson

24 de jan. de 2011 comentários
O que é isso?



Ficha corrida do cara:
Nome completo: Jermaine La Jaune Jackson
Nacionalidade:  estadunidense
Carreira: 1964 até hoje
Estilo/Gênero: Soul/R&B, Disco, Dance
Álbuns de estúdio: 13 até o momento
Site oficialhttp://jermainejacksonentertainment.com/

Let's Get Serious (1980) - Jermaine Jackson


Sobre o disco:

Line-up: Jermaine Jackson (vocal, teclado, percussão, baixo), Stevie Wonder (bateria, teclado, guitarra), Dennis Davis (bateria), Ed Greene (bateria), Ollie E. Brown (bateria), Emil Radocchia (percussão), Gary Coleman (percussão), Gene Estes (percussão), Paul Jackson (percussão, guitarra), Earl DeRouen (percussão), Nathan Watts (baixo), Eddie Watkins (baixo), Scott Edwards (baixo), Gary Scott (baixo eletrônico), Greg Phillinganes (teclado), Joe Sample (teclado), Kevin Bassinson (teclado), Isaiah Sanders (clavineta), Ben Bridges (guitarra), Rick Zunigar (guitarra), Tim May (guitarra), Larry Gittens (trumpete)

Cotação:
All Music Guide (0 a 5): 4,5

Charts:
EUA , R&B
Britânico: 22º

Com a co-produção e participação nos instrumentos de Stevie Wonder, Let's Get Serious foi o sexto álbum e o mais bem sucedido da carreira solo do irmão mais velho de Michael Jackson. E isso não é pouca coisa, pois Jermaine já havia feito muito sucesso com outros singles e ganhado alguns discos de ouro por venda de álbuns de sua carreira solo, sem contar o grande êxito alcançado quando fazia parte dos Jackson 5. Esse disco também lhe rendeu a indicação ao Grammy de melhor cantor de R&B do ano de 1981 (perderia para George Benson), um ótimo posicionamento nos charts e a aclamação da crítica.

Um disco dançante e com ótimas interpretações de Jermaine - inspirado. Um prato cheio para os fãs do estilo.

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Se você nunca ouviu o cara...
Apesar de ser mais conhecido pelo público de hoje como "o irmão mais velho de Michael Jackson", Jermaine é um excelente cantor de R&B (tão bom quanto seu irmão, diga-se) e teve uma brilhante carreira que foi dos anos 60 até quase os 90.

Após ter abandonado a religião paterna, Testemunhas de Jeová, virou muçulmano e ativista pela paz no Iraque.

Rádio Polaina - 23º Programa: Top 100 Brasil 1980 - Parte 1

23 de jan. de 2011 comentários

Começa hoje a série de programas que apresentarão as 100 músicas nacionais e internacionais mais ouvidas no Brasil no ano de 1980!

No programa de hoje, iremos da número 100 até a 91. Há também os destaques da semana no blog!


Confira no player acima!

Relembre os sucessos de novelas e filmes da época!
Se você não é desse tempo, surpreenda-se com as músicas que a turma mais curtia nesse ano!

Baixe AQUI!

Lista de músicas: Confira no MENU PRINCIPAL 

Quem Me Levará Sou Eu - Dominguinhos

22 de jan. de 2011 comentários
O que é isso?



Ficha corrida do cara:
Nome completo: José Domingos de Moraes
Nacionalidade: brasileira
Período de atividades: 1960 até hoje
Estilo/Gênero: Baião, Bossa Nova, Xote, Choro, Forró, Jazz
Álbuns: 42 até o momento
Site oficialhttp://www.dominguinhos.art.br/v2/

Quem Me Levará Sou Eu (1980) - Ouça aqui o disco completo!



Se você nunca ouviu o cara...
Seu nome artístico foi uma sugestão de Luiz Gonzaga, que considerou que o apelido de infância, Neném, não o ajudaria na trajetória artística. Com a sanfona ganha do próprio Gonzagão, passou a percorrer o interior do Rio de Janeiro na companhia dos irmãos, apresentando-se em circos e arrasta-pés. 

Em 1957, aos 16 anos, fez sua primeira gravação, tocando sanfona num disco de Luiz Gonzaga, na música "Moça de feira", de Armando Nunes e J.Portela. No mesmo ano, em viagem ao Espírito Santo, com Borborema e Miudinho, formou um trio, batizado de Trio Nordestino. Tomou contato com outros ritmos musicais e aprendeu a tocar samba e bolero. Voltou ao Rio de Janeiro e formou um conjunto que passou a atuar em dancings, boates e inferninhos nas zonas da malandragem. Tocou na gafieira Cedo Feita, Churrascaria Gaúcha, boate Babalaica e Dancing Brasil. Ainda na década de 1960, tocou no regional do Canhoto juntamente com Meira, Dino e Orlando Silveira acompanhando artistas de Rádio. Em 1965, foi convidado por Pedro Sertanejo, então diretor da recém-inaugurada gravadora Cantagalo, para gravar um LP destinado ao público migrante nordestino e, com isso, voltou a tocar forrós e baiões. Em 1967, fez parte de uma excursão de Luiz Gonzaga ao Nordeste, como sanfoneiro e motorista. Também fazia parte do grupo a cantora pernambucana Anastácia. Os dois iniciaram então uma carreira artística conjunta e um relacionamento amoroso, que os levou ao casamento. Observado pelo empresário Guilherme Araújo tocando num show de Luiz Gonzaga, em 1972, foi convidado por ele a trabalhar com Gal Costa e Gilberto Gil. (mais no próximo artigo sobre o artista!) - extraído do Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira

A Sexta-Feira Mais Longa

21 de jan. de 2011 comentários
The Long Good Friday

1980 - Inglaterra - 109 min.
Drama | Policial


Direção: John MacKenzie
Música: Francis Monkman






Elenco
Bob Hoskins
Helen Mirren




Eddie Constantini, Dave King, Brian Hall, Pierce Brosnan (estreia no cinema), Stephen Davies, Derek Thompson, Bryan Marshall, PH Moriarty, Paul Freeman, Charles Cork, Paul Barber,  Patti Amor, Bruce Alexander, Roy Alon, Michael Byrne, Billy Cornélio.

Sinopse: Drama policial britânico dirigido com maestria por John MacKenzie, apresenta Bob Hoskins na pele do mafioso Harold Shand, um gângster de sucesso que tem a vida dos sonhos com muito dinheiro, uma bela mulher e o respeito de seus colegas. Tudo isso começa a mudar quando tem a ideia de um negócio muito lucrativo. Contando primeiramente com o apoio de seus superiores para colocá-lo em prática, Shand passa a ser perseguido por seus próprios colegas, que tentam usurpar seu controle dos negócios. Durante o fim de semana de Páscoa, sofre diversos atentados e percebe uma conspiração que pretende se apropriar dos lucros de Shand para repassá-los aos mafiosos estadunidenses. Mas ele não vai deixar barato e vai em busca de vingança!

Trailer:

On Through The Night - Def Leppard

20 de jan. de 2011 comentários

O que é isso?



Ficha corrida da banda:
Nacionalidade: inglesa
Período de atividades: 1977 até hoje
Estilo/Gênero: Rock/Hard Rock, Heavy Metal, NWOBHM, Glam Metal
Álbuns de estúdio: 10 até o momento
Site oficialhttp://www.defleppard.com/

On Through The Night (1980) - Ouça aqui o disco completo!


Sobre o disco:

Line-up: Steve Clark (guitarra), Rick Savage (baixo), Pete Willis (baixo), Rick Allen (bateria), Joe Elliott (vocal), Chris M. Hughes (teclado), Deve Cousins (vocal)

Cotações:
All Music Guide (0 a 5): 3,5
Sputnik Music (0 a 5): 3

Charts:
Britânico: 15º
EUA 51º

Quem acompanha de perto as postagens da Central Musical: Anos 80 já deve ter percebido que o ano de 1980 foi muito importante no lançamento de diversos álbuns "debuts" de bandas do cenário NWOBHM, muitas destas bandas inclusive tornaram-se clássicas do Heavy Metal. Hoje, posto o disco de estreia daquela que na época era a mais famosa de todas, acima inclusive de nomes que ficaram muito maiores no decorrer do tempo como Iron Maiden por exemplo. Hoje é dia de On Through The Night do Def Leppard.

Premiado com disco de platina, este álbum reúne regravações dos sucessos da época em que divulgavam seu trabalho apenas através dos shows (a cada dia mais lotados), seus primeiros EPs e algumas composições inéditas. Os integrantes da banda eram muito jovens na época e tinham um domínio razoável de seus instrumentos (apesar disso, muito acima da maioria dos artistas do cenário punk) e por isso produziram um material cru , exceção feita a ótima 'Overture' (Abertura), que ironicamente encerra o álbum; e muito mais pesado do que o material que lançariam depois, no auge de seu sucesso.

Para mim é disparado o melhor álbum da banda, apesar da maioria dos fãs se apegarem mais aos discos Pyromania e Histeria. O argumento é muito simples, apesar de já começar a fazer patifarias (fariam muitas mais nos álbuns seguintes) como a faixa 'Hello America' - uma nítida puxação de saco para tentar entrar no mercado estadunidense, o maior do mundo - o disco é autêntico e as faixas (na maioria) são honestas. A essência do NWOBHM está lá, assim como o peso, que com o passar dos anos seria abrandado.

As faixas de maior brilho são a já citada 'Overture', que bebe um pouco no rock progressivo; 'Rock Brigade', que abre o disco e foi lançada como single; e 'Wasted', a que fez mais sucesso de público. Baseado em entrevistas, sabe-se que a banda não gostou muito da produção de Tom Allon (Judas Priest e outros - realmente ela não ficou muito boa...) e acabou relegando este ótimo álbum a um segundo plano, praticamente ignorando suas músicas nos set-lists dos shows a partir de meados da década de 80, salvo alguma inclusão eventual de 'Wasted' ou 'Rock Brigade'.

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Se você nunca ouviu a banda...

Começaram muito bem fazendo um Heavy Metal competente na linha da NWOBHM, tornando-se inclusive o primeiro grande nome do gênero (acima até do Iron Maiden!). Porém, logo o sucesso desvirtuou seu caminho e passaram a fazer um metal farofa para agradar a mídia.

Claro que tem muita música boa que foi produzida por eles, mas a essência do verdadeiro metal se perdeu pelo caminho e a maioria do que restou é um material pasteurizado e homogeneizado, ou seja, ótimo para as FMs...

Rádio Polaina - 22º Programa - Especial: O que rolou enquanto a Rádio Polaina esteve de férias

19 de jan. de 2011 comentários

A Rádio Polaina está de volta!!!

...E com o programa mais ousado feito até hoje!
Especial para os curiosos e ecléticos!


Confira o player acima!


Clique AQUI para baixar!


Lista de músicas: Confira no MENU PRINCIPAL 
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