Lema da Central Musical: Anos 80

Não é necessário gostar de tudo, mas por que não conhecer? - Uma audição crítica de todos os álbuns lançados na década de 80.

Vencedores do Grammy 1981 - Parte #1

31 de jul. de 2010 comentários
1981
Ouça o programa especial da rádio POLAINA sobre os vencedores do Grammy de 1981! Basta acessar o Programa 3 localizado no player deste link!

PRÊMIOS PRINCIPAIS

Gravação do ano: Christopher Cross por Sailling, do disco Christopher Cross.
Álbum do ano: Christopher Cross pelo disco Christopher Cross.
Música do ano: Christopher Cross por Sailling, do disco Christopher Cross.
Artista revelação: Christopher Cross pelo disco Christopher Cross.

Curiosidade: Christopher Cross foi o primeiro e segue como o único artista a ganhar os principais prêmios do Grammy no mesmo ano!

Veja mais sobre o álbum aqui.

POP

Melhor performance vocal feminina: Bette Midler por The Rose, da trilha sonora do filme The Rose.

Veja mais sobre o álbum AQUI!






Melhor performance vocal masculina: Kenny Loggins por This Is It, do disco Keep The Fire, de 1979.








Melhor performance vocal de dupla ou grupo: Barbra Streisand e Barry Gibb por Guilty, do disco Guilty.

Veja mais sobre esse disco aqui.






Melhor performance instrumental: Bob James & Earl Klugh por One on One









ROCK

Melhor performance vocal feminina: Pat Banatar por Crimes of Passion.








Melhor performance vocal masculina: Billy Joel por Glass Houses.









Melhor performance vocal de dupla ou grupo: Bob Seger & The Silver Bullet por Against the Wind.

Veja mais sobre o álbum AQUI!






Melhor performance instrumental: Police por Reggatta de Blanc, disco de 1979.

Veja mais sobre esse disco aqui.








Veja a parte 2 dos premiados do Grammy de 1981 AQUI!

Na medida do possível, postarei todos os discos aqui no blog e acrescentarei os links.

Vencedores do Grammy 1981 - Parte #2

comentários
1981
Ouça o programa especial da rádio POLAINA sobre os vencedores do Grammy de 1981! Basta acessar o Programa 3 localizado no player deste link!




Para ver a Parte 1, clique AQUI!

JAZZ

Melhor performance vocal feminina: Ella Fitzgerald por A Perfect Match








Melhor performance vocal masculina: George Benson por Moody's Mood, do álbum Give me the Night.


Confira esse disco na íntegra AQUI!





Melhor performance instrumental solo: Bill Evans por I Will Say Goodbye, disco de 1977.








Melhor performance instrumental de grupo: Bill Evans por We Will Meet Again, álbum de 1979.








Melhor performance instrumental de big band: Count Basie por On the Road, disco de 1979.







Melhor performance de fusion, vocal ou instrumental: The Manhattan Transfer por Birdland, do álbum Extensions, de 1979.








R&B (Rhythm and Blues)

Melhor performance vocal feminina: Stephanie Mills por Never Knew Love Like This Before, do disco Sweet Sensation


Melhor canção: Stephanie Mills por Never Knew Love Like This Before, do disco Sweet Sensation.





Melhor performance vocal masculina: George Benson por Give Me The Night.


Melhor performance instrumental: George Benson por Off Broadway, dos disco Give Me The Night.

Confira esse disco na íntegra AQUI!


Melhor performance de dupla ou grupo vocal: The Manhattans por Shining Star, do álbum After Midnight.


Confira esse disco na íntegra AQUI







LATINO

Melhor Álbum: La Onda Va Bien, de Cal Tjader











Na medida do possível, postarei todos os discos aqui no blog e acrescentarei os links.

Winelight - Grover Washington Jr.

29 de jul. de 2010 comentários


O que é isso?



Ficha corrida do cara:
Nome completo: Grover Washington Junior
Nacionalidade: estadunidense
Período de atividades: 1970 a1999
Site Oficialhttp://www.groverwashingtonjr.com/
Estilo/Gênero: Jazz, Soul/Smooth Jazz, Fusion
Álbuns de estúdio: 30 (sendo 6 como sideman)


Sobre o disco:


Grover é jazzista por formação, mas sua alma era muito enraizada na soul music. Por conta disso, buscava incorporar essa ideia ao seu toque, o que não era muito bem visto no meio jazzístico. Depois de ter contato com as experimentações de Miles Davis, que deram origem ao fusion jazz (uma mistura de jazz com rock, pop e soul), um novo horizonte se abriu para Grover e ele resolveu ousar um pouco mais nessa mistura, dando maior destaque para o soul do que para o jazz. Assim foi concebido o álbum 'Winelight' que apresento hoje.

Winelight é um clássico simplesmente por ser, senão o, um dos precursores do sub-gênero que ficou conhecido como smooth jazz ou jazz contemporâneo. Por ser muito mais acessível ao público leigo que um jazz tradicional ou até ao fusion, o smooth conseguiu atingir a massa, que passou a consumir esse tipo de música onde o nome que ficou mais conhecido foi o do saxofonista Kenny G, porém Grover não é tão apelativo e medíocre nas composições como G., ele também fazia melodias "fáceis", mas não clichês e obviedades, sem contar que explorava as capacidades de seus instrumentos com belos improvisos, como esse álbum bem mostra.

Para mim, esse disco é muito marcante, pois foi o primeiro contato que tive com o jazz, meu estilo musical predileto. Meu pai o adquiriu quando eu ainda era criança, mas não deu muita bola para ele. Eu, ao contrário, fiquei fascinado com o som agradável do saxofone de Grover e do ritmo descontraído.

Cotação da crítica especializada:
All Music Guide (0 a 5): 4,5

Se você nunca ouviu o cara...

Seu toque é caracterizado por um timbre suave e redondo, próximo do canto masculino. Os ritmos sofrem poucas variações no decorrer das músicas, o que facilita a degustação. Os fraseados, tanto os lentos quanto os rápidos, são claros e identificáveis, o balanço é agradável, quase dançante. Os solos improvisados mostram perícia e técnica e passam longe da pirotecnia.

Neste disco em particular, as ambientações sonoras são românticas e promovem um clima, na maior parte das vezes, para o relaxamento. Ótima pedida para um encontro, jantar ou motel.


Winelight (1980)



Ouça aqui o disco completo




Faixas/Destaques

01 - Winelight
02 - Lei it Flow (for Dr. J.)
03 - In The Name of Love
04 - Take me There
05 - Just the Two of Us
06 - Make me a Memory (Sad Samba)


Grammy award winner

Permanent Waves - Rush

27 de jul. de 2010 comentários



O que é isso?

Ficha corrida da banda:
Nacionalidade: canadense
Período de atividades: 1968 até 1997, 2001 até hoje.
Site Oficialhttp://www.rush.com/
Estilo/Gênero: Rock/Rock Progressivo, Hard Rock, Heavy Metal
Álbuns de estúdio: 20 (o vigésimo sai em 2011)
Membros em 1980: Geddy Lee (vocal, baixo e sintetizadores), Alex Lifeson (guitarra) e Neil Peart (bateria e percussão) - também participaram da gravação deste álbum: Erwig Chuapchuaduah (bateira) e Hugh Syme (piano).

Sobre o disco:

Depois de inovarem seu próprio trabalho com o disco de 1976, 2112 (que é comentado em meu blog Sons, Filmes & Afins, confira leituras relacionadas abaixo), Geddy Lee e companhia resolveram se abrigar no Reino Unido para aperfeiçoar sua música que passava a expor conceitos compatíveis com o gênero progressivo. Entre 1977 e 1979 foram lançados dois álbuns mais experimentais 'A Farewell to Kings' e 'Hemispheres' que, apesar de muito bons, passaram longe das paradas de sucesso, porém não era esse o interesse da banda.


Lançado no início de 1980, Permanent Waves, talvez sem querer, deu enorme visibilidade para o Rush. Colocou a banda em quarto lugar na parada britânica e emplacou alguns hits como "Spirit of Radio". Outro fato marcante deste disco foi que a partir dele, o som da banda migrou em definitivo do heavy metal/hard rock para o rock progressivo que havia sido apenas experimentado nos discos anteriores. É notável a presença do reggae em alguns trechos das faixas, estilo musical que estava invadindo a Europa, principalmente por causa de experiências de bandas como o Police (veja mais nas leituras relacionadas abaixo).

As letras do Rush sempre se apoiaram nas fantasias medievais de cavalaria e bruxaria (eram chamados de alienados por muitos críticos por causa disso), aqui não foi diferente, só que acrescentaram alguns mitos bíblicos também, como por exemplo a faixa "Jacob's Ladder" que narra o sonho do personagem Jacó quando ele visualiza uma escada que conduz ao céu, guardada por anjos.

Cotações da crítica especializada:
All Music Guide (0 a 5): 4,5
Rolling Stone: favorável

 
Opinião de minha filha Ravena, uma legítima representante da geração séc. XXI 

 " Eu gostei muito, a bateria e o baixo tocam de um jeito admirável e bem doido! Nunca tinha ouvido essa banda, ela dá a impressão que há vários músicos tocando mas são apenas 3! É um gênero de se ouvir prestando atenção na parte instrumental (e como é boa) !"




 Se você nunca ouviu a banda...

Trata-se de um power trio, ou seja, três músicos de enorme conhecimento técnico de seus instrumentos e que não têm medo de explorar novos rumos estilísticos ou estéticos. As músicas têm um alto grau de complexidade técnica (dá a impressão de haver um enorme grupo de músicos tocando, e não apenas três pessoas), pelo menos em termos de rock, além de, em geral, serem longas e de pouco apelo comercial. As composições seguem padrão narrativo, variando entre os andamentos rápidos e pesados com outros leves e sublimes na mesma música. As letras, em geral são fantasiosas, o vocal é agudo e estridente e o baterista Neil Peart, graças a sua influência jazzística, é considerado por muitos especialistas o melhor baterista de rock de todos os tempos, embora esse tipo de "seleção" ser algo muito discutível.

Leituras relacionadas:
Permanent Waves (1980)


Ouça aqui o disco completo:



Faixas/Destaques:

01 - The Spirit of Radio
02 - Freewill
03 - Jacob's Ladder
04 - Entre Nous
05 - Different Strings
06 - Natural Science
  • I - Tide Pools
  • II - Hyperspace
  • III - Permanent Waves

MPBC - Aécio Flávio & Quartezanato

24 de jul. de 2010 comentários: 2

O que é isso?
Ficha corrida do cara:
Nome completo: Aécio Flávio do Rêgo
Período de atividades: meados da década de 1970 (carece de fontes) até hoje
Site oficial: não tem
Estilo/Gênero: MPB, Instrumental Brasileiro, Jingle
Álbuns de estúdio: 13 (até o momento)


Não conhecia a obra de Aécio Flávio (estou a descobrindo agora!). A única referência que tinha dele era a música "O Menino Azul" que remete à minha infância. Não sabia exatamente de onde eu conhecia essa música, mas ela me marcou. Pesquisando, descobri que ela fazia parte da trilha sonora de uma novelinha da tv Bandeirantes de 1981 chamada "Os Adolescentes". Nunca fui muito fã desse tipo de programa, mas como na época eu não tinha poder de escolha (era muito novo) e como minha mãe tinha o costume de assistir novelas (eca!), é bem provável que a lembrança venha daí. Achei um vídeo dela no YouTube, veja abaixo:


Não foi fácil encontrar informações sobre Aécio, até que me deparei com um ótimo site que recomendo para os leitores interessados em conhecer músicos brasileiros, o Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira

Formado em música, arranjo e harmonia. Multi-instrumentista, foi aluno do grande mestre Hans Joachin Koellreuter, assim como Tom Jobim, Paulo Moura, Guerra-Peixe e outros. Eu cheguei a assistir uma palestra de Koellreuter em Santos, na época que estudava saxofone.

Começou sua carreira na rede Globo como assistente da direção musical do Fantástico, depois foi para a extinta tv Manchete trabalhar com Miéle no programa "Miéle & Cia". Em 1980 grava seu primeiro disco acompanhado da cantora Jane Duboc, do saxofonista Leo Gandelman e outros; o disco chama-se 'Música Contemporânea Brasileira'. No mesmo ano grava ao lado do grupo Quartesanato o disco 'MPBC' que apresento hoje. Uma verdadeira joia que merece ser conhecida. À exceção de poucas músicas, ele é todo instrumental (a voz é utilizada em algumas faixas como instrumento puro, digo, sem letra), e tem influências de vários estilos músicais, desde o jazz até ritmos tradicionais brasileiros, imperdível!

Vale a pena mencionar que várias composições de Aécio foram interpretadas por Zizi Possi, Emílio Santiago, Elba Ramalho, Leny Andrade, além de artistas estrangeiros como Billy Paul.

Leituras relacionadas:




MPBC (1980)


Ouça aqui o disco completo:



Faixas/Destaques

01 - O Menino Azul
Obra vocal aparentemente simples e infantil, mas na verdade de uma complexidade barroca. Um cânone seguido de fuga. É bom lembrar que Aécio é mineiro e que Minas Gerais é o berço do barroco tardio brasileiro.

02 - Caminho da Roça
Um tema pastoral e singelo, bastante enraizado na cultura popular do interior do país.
 
03 - Encontro das Águas
A melodia é dada por uma flauta doce à moda indígena mesclada com lirismo. Entra uma segunda flauta indicando o encontro das águas. As melodias das flautas aludem o correr das águas. Poético.

04 - Folia
Um ritmo nordestino executado com espantosa precisão, enquanto as madeiras (primeiro as flautas doces, depois o sax soprano) mostram líricas melodias.
 
05 - Mar de Espanha
Um tema flamenco descreve a viagem à Espanha, uma trova o trás de volta ao Brasil, mas sempre que o país europeu é mencionado, retorna o tema flamenco. Apesar do canto não ter grandes qualidades e nem fazer jus à técnica espanhola, repare na interessante crônica da letra.

06 - Zero Grau
Arranjo extremamente sofisticado, e que beleza de saxofone!
 
07 - Rastro de Outono
A melodia é simples e guiada pelos arpejos hipnóticos do piano. Os instrumentos são apresentados um a um, primeiro a flauta, depois o violão, um contrastante timbre de teclado e por fim, o sax soprano. Todos argumentam buscando a supremacia. Ao final, o debate musical é resolvido com todos em um uníssono consensual .

08 - Voo Livre
Apesar do timbre ultrapassado da guitarra de alguns momentos, a melodia é espetacular. No meio da música, seu andamento é acelerado e mais uma vez somos brindados com a perícia dos músicos, que transformam o tema em uma obra lúdica. Ao final, a melancolia é retomada por um breve momento, mas a brincadeira prevalece e a alegria dá a última palavra.

09 - Menino

10 - Nigritim
Um fusion jazz com direito à melodia com canto solfejado e uma flauta transversa prestíssima. Espetacular!

11 - Caminho da Barra
Uma peça menor, mas que para mim descreve um momento de paz e aconchego.

Até o próximo "O Brasil não conhece o Brasil"!

Love Somebody Today - Sister Sledge

22 de jul. de 2010 comentários
O que é isso?



Ficha corrida da banda:
Nacionalidade: estadunidense
Período de atividades: 1972 até hoje
Site oficial: http://www.kathysledge.com/
Álbuns de estúdio: 10 (até os dias de hoje)
Membros em 1980: Kim Sledge, Debbie Sledge, Joni Sledge, Kathy Sledge (vocais) e banda - destaque para o guitarrista Nile Rodgers e para o baixista Bernard Edwards, ambos da banda Chic.

Bio - 2ª Parte

Publiquei a primeira parte da bio no meu blog Sons, Filmes & Afins, confira nas leituras relacionadas abaixo.

Ao final de 1979, a febre da discoteca estava praticamente acabada (novamente, escrevi um artigo explicando os motivos em meu outro blog, confira as leituras relacionadas abaixo). Porém, havia ainda em 1980 algum resquício do movimento, liderado pelos mentores das bandas Chic e Sister Sledge, Nile Rodgers e Bernard Edwards, que resolveram continuar investindo na disco music com seus grupos, afinal no ano anterior, tinham estourado com dois discos de sucesso: "We are Family", das Sister Sledge e "Risqué" da Chic.

Niles & Rodgers
Ainda bem que havia criatividade de sobra e tiveram mais um hit de sucesso: 'Got to Love Somebody', que faz parte do álbum de hoje. A dupla Rodgers e Edwards também foi responsável pelos seguintes lançamentos no ano de 1980: "King of The World", de Sheila & B. Devotion; "Real People", o quarto disco da Chic; e "Diana", de Diana Ross, este último ganhou múltiplos discos de platina (pretendo postar todos estes discos aqui no blog).

Sobre as irmãs Sledge, sem dúvida são intérpretes talentosas, mas apenas interpretam as criações de Niles e Rodgers. O disco de hoje conta com apuro técnico e grande orquestra. A produção é impecável e as músicas estão dentro da estética disco, mas trata-se da nata do movimento (assim como a Chic). Resumindo, a disco music apresentou muitas porcarias e artistas "fabricados", mas o talento das irmãs conduzido pela competência e bom gosto de Niles e Rodgers, sempre nos brindou com bons trabalhos, vide este disco de hoje e o "We are Family", de 1979.

Leituras relacionadas:

Opinião de minha filha Ravena, uma legítima representante da geração séc. XXI  
"Eu comecei a adorar as Sledge no álbum "We are Family" e também esperava adorar "Love Somebody Today"! Um ritmo dançante que eu gosto de ouvir a qualquer hora. Simplesmente gostei de todas as músicas principalmente da famosa "Got to love somebody"!"




Love Somebody Today (1980)


Cotações da crítica especializada:
All Musica Guide (0 a 5): 4,5

Ouça aqui o disco completo:


Faixas/Destaques 

01 - Go to Love Somebody
02 - You Fooled Around
03 - I'm a Good Girl
04 - Easy Street
05 - Reach Your Peak
06 - Pretty Baby
07 - How to Love
08 - Let's Go On Vacation

The Age of Plastic - Buggles

20 de jul. de 2010 comentários

Clique aqui



Ficha corrida da banda:
Nacionalidade: britânica
Período de atividades: 1977 a 1981
Site oficial: não tem
Estilo/Gênero: Pop/New Wave, Synthpop
Álbuns de estúdio: 2
Membros em 1980: Geoff Downes (teclado, bateria, percussão), Trevor Horn (vocais, baixo, guitarra)

Bio 1ª Parte

Os dois integrantes do Buggles se conheceram em meados da década de 1970 quando tocavam na banda que acompanhava a cantora Tina Charles.

O nome Buggles tem duas versões para sua escolha, seria um trocadilho para Beatles e o nome mais asqueroso que puderam bolar (trata-se de algum tipo de inseto nojento).

Tina Charles
A primeira canção da dupla foi "Video Killed Radio Star". A cantora Tina Charles gostou tanto que resolveu dar uma força financiando a ideia, que logo foi comprada pela gravadora Island. O single não foi muito bem na parada inglesa, mas para surpresa de todos, emplacou o primeiro lugar em 16 países diferentes!

Uma curiosidade sobre essa canção é que foi a primeira a apresentar um videoclipe na MTV. O fato ocorreu à meia-noite do dia 1º de agosto de 1981, data da estreia da emissora.

Em 1980, agregaram mais composições ao sucesso comercial do primeiro single e lançaram o álbum 'The Age of Plastic', que além da música título, também motivou o lançamento do single "Clean Clean". O estilo da banda é caracterizado pelo uso predominante de sons sintetizados, que estavam virando febre à época.

O grupo não durou muito, fizeram mais um disco no ano seguinte e depois se separaram, mas isto é história para outro artigo. Por enquanto, vamos curtir "The Age of Plastic" com The Buggles.

Na estreia da MTV (1981), o primeiro vídeoclipe que ela mostrou foi do Buggles. Veja abaixo!



The Age of Plastic (1980)


Cotações da crítica especializada:
All Music Guide (0 a 5): 4,5

Ouça aqui o disco completo




Faixas/Destaques

01 - Living in the Plastic Age
02 - Video Killed The Radio Star
03 - Kid Dynamo
04 - I Love You (Miss Robot)
05 - Clean Clean
06 - Elstree
07 - Astroboy (and the proles on parade)
08 - Johnny on the Monorail

Opinião de minha filha Ravena, uma legítima representante da geração séc. XXI

Os dois têm muita cara de nerd e os clipes também, mas esse disco é bem divertido. Ouviria no meu dia-a-dia. Tem sons legais ja que o instrumento que predomina nas músicas é o teclado (típico desse genero).
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...