** Semana Comemorativa ao dia do ROCK - Só álbuns CLÁSSICOS!**
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Ficha corrida da banda:
Nacionalidade: australiana
Período de atividades: 1973 até hoje
Site oficial: http://www.acdc.com/us/home
Estilo/Gênero: Rock/Hard rock, heavy metal, blues-rock
Álbuns de estúdio: 17 (até a presente data)
Membros em 1980: Brian Johnson (vocais), Angus Young (guitarra), Malcolm Young (guitarra, backing vocals), Cliff Williams (baixo, backing vocals) e Phill Rudd (bateria, percussão)
(A primeira parte da Bio foi postada no Sons, Filmes & Afins, para ler, clique AQUI)
Bio - 2ª Parte
Conforme vimos na parte anterior, o vocalista Bon Scott falecera, mas ao invés de pensar em substituí-lo, os integrantes remanescentes ficaram tão abalados, que quase acabaram com a banda. Para nossa alegria, resolveram seguir adiante e contratar um novo vocalista.
Brian Johnson |
Depois de vários testes, optaram por Brian Johnson, que vinha de uma banda chamada Geordie.
As músicas para o disco novo já estavam bem adiantadas e Bon Scott tinha participado do projeto, restava saber se com Brian Johnson iria funcionar. Ele colaborou nas composições e o resultado é o álbum clássico de hoje: 'Back in Black'.
O disco foi um marco para o hard rock e estourou nas paradas de sucesso logo em seu lançamento. Vendeu muito (estima-se algo em torno de 49 milhões de cópias até hoje, é o álbum de hard rock mais vendido da história!), deu vários prêmios para a banda e o público aprovou com louvor o novo vocalista, apesar de ressentir o antigo.
Um fato curioso aconteceu durante a primeira turnê com o novo vocalista: Angus Young relata que em uma determinada música, Johnson cantava com a voz mais rasgada que o habitual e, em determinado momento ele foi ao chão e começou a se estribuchar. Angus pensou - putz, o cara tá "sentindo" bem a música! Depois souberam que na verdade, Johnson estava com uma terrível dor no apêndice!
Leitura relacionada:
Back in Black (1980)
Cotação da crítica especializada
All Music Guide (0 a 5): 5
Blender (0 a 5): 5
Robert Christgau: B
Rolling Stone (0 a 5): 5
Ouça aqui o disco completo
Sujestão: Procure ler enquanto escuta as músicas, observe as contagens de tempo. Alguns termos técnicos podem ser facilmente interpretados com uma audição mais atenta.
Faixas/Destaques
01 - Hells bells
00:00 - o álbum é aberto com os tais "sinos do inferno". 00:19 - a primeira guitarra entra com seu fraseado no canal direito, até que 00:28 - a segunda guitarra também entra, junto com os pratos da bateria. 01:00 - a bateria deixa nítido o andamento e, em 01:15 há a variação do tema e Brian Johnson se apresenta para os fãs em 01:27 com seu delicioso vocal estragado. 01:46 - ponte ascendente e refrão em 02:03. 02:22 - tudo é retomado, mas com o vocal mais vigoroso que antes. 03:26 - tome solo de guitarra! Depois do refrão uma poderosa cadência. Baita som!
02 - Shoot to thrill
00:00 - guitarras com peso e microfonia. Aquela pegada (legal) típica deles. 00:35 - depois do sinal da bateria, entra o vocal. 01:03 - Refrão legal que nos remete ao trabalho anterior (Highway to Hell). Nada muito elaborado tecnicamente, mas bastante contagiante. 02:15 - o vocal segura uma nota aguda enquanto a banda faz um suspense para depois se jogar de volta no riff, seguido do solo. 02:57 - ritornello. 03:24 - a bateria marca nos tons e surdo. A estrutura da música muda drasticamente até se converter num blues-rock e caminhar para um solo frenético de guitarra, acompanhado do canto nas alturas. Petardo!
03 - What do you do for money honey
Power chords de cara. 00:16 - o riff característico e a pergunta que não quer calar: o que você faz por dinheiro querida? Zoação total.
Power chords de cara. 00:16 - o riff característico e a pergunta que não quer calar: o que você faz por dinheiro querida? Zoação total.
04 - Given the dog a bone
Mais uma sem deixar a peteca cair, sem refresco, uhuu, ROCK 'N' ROLL!!!
05 - Let me put my love into you
O riff dessa lembra muito uma do Whitesnake (que veio depois, evidentemente). Essas metáforas sexuais da letra são de matar, parece coisa do Spinal Tap, rsss. Gosto bastante dos backing vocals e do solo bluzeiro. Aqui o homem solta o gogó.
06 - Back in black
Essa é perfeita para representar o dia do rock! Meio hard rock, meio blues... e para cantar assim? O homem deve esfolar toda a garganta, não tente fazer isso em casa! Super clássico.
Essa é perfeita para representar o dia do rock! Meio hard rock, meio blues... e para cantar assim? O homem deve esfolar toda a garganta, não tente fazer isso em casa! Super clássico.
07 - You shook me all night long
Uma mais comportada, nem tanto é verdade. A voz desce muitos tons, pelo menos até o refrão perfeito. Hino. Essa é outra que merece repetir. Se bem que esse álbum é tão bom que vale a pena repetir ele inteiro.
08 - Have a drink on me
A introdução é um blues de tirar o fôlego. A guitarra faz as respostas do canto e o refrão é um verso marcado, como na maioria das músicas. Falta criatividade, mas para quê mexer em time que está ganhando?
09 - Shake a leg
Brian Johnson arrebenta no vocal nessa música. O cantor substituto manda muito bem! Nessa os irmãos Young revezam no solo.
10 - Rock and roll ain't noise pollution
As dirtoções e pedais são desligados no início. Clima descontraído, and make a blues! Mais tarde as dirtoções retornam junto com o peso. Grande disco, espero que você tenha curtido também.
"Todas as músicas são divertidas e quase todas elas são melodicamente "parecidas" (muito!), mas são legais. A única música que eu conhecia nesse cd é a famosa "Back in black". (que eu particularmente gosto muito). Milhares de jovens mais novos e mais velhos do que eu curtem AC/DC hoje em dia, maioria só conhece a música "Highway to hell", mas conhece."
O especial comemorativo ao DIA DO ROCK ainda não acabou! Não perca o último artigo, até mais!
As dirtoções e pedais são desligados no início. Clima descontraído, and make a blues! Mais tarde as dirtoções retornam junto com o peso. Grande disco, espero que você tenha curtido também.
Opinião de minha filha Ravena, uma legítima representante da geração séc. XXI
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comentários: 5
Esse álbum soa como mel aos meus ouvidos... Álias, meu despertador dispara, no último volume, ao som do AC/DC.
Bon morreu, mas plantou sua semente na história da música.
Vida longa aos "cangurus metaleiros" do AC/DC! \o/
abço
Esse som serve como uma cessão de descarrego,liberta a alma.
_Boa Tiago!
É isso aí, Bon era foda, mas ainda bem que escolheram um vocalista novo a altura para continuar a jornada.
_E aí Rodrigão, legal que me achou véio! Esse disco é pra ouvir no último volume!
Obrigado pelos comentários amigos.
Abração!!
esse disco masi que perfeito, só nao foi mais vendido que o Thriller, o que mostra a força do metal, do Hard no mundo. O disco é perfeito por não ter uma musica que não da para escutar, é bom para viajar, para festas, para curtir em cas, para varios momentos, e fez de Brian Johnson um idolo, substituindo muito bem o falecido Bon scott,é uma banda eterna.E um disco eterno.
É isso aí Marcelo, falou e disse.
É bom mencionar que a década de 80, pelo menos no que diz respeito ao rock, foi dominada principalmente pelo heavy metal. Portanto muito mais vem por aí.
Valeu a presença!
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