Lema da Central Musical: Anos 80

Não é necessário gostar de tudo, mas por que não conhecer? - Uma audição crítica de todos os álbuns lançados na década de 80.

Rádio Polaina - 16º Programa - Especial: ROCK BRASIL

31 de out. de 2010 comentários: 2

Está no ar o 16º Programa da Rádio Polaina, só anos 80!!



VOCÊ PEDIU! VOCÊ VOTOU! - AGORA ESTÁ NO AR!!!! - ESPECIAL ROCK BRASIL!! Confira no player acima!

Durante um mês os amigos, leitores e ouvintes votaram em qual tema seria escolhido para o especial da Rádio Polaina. DEU ROCK BRASIL DISPARADO!!!! Chegou a hora! Escute o ESPECIAL ROCK BRASIL! - 2 HORAS PARA CURTIR, RELEMBRAR E SE EMOCIONAR!!

Não esqueça de deixar sua opinião sobre o programa!

O Nosso Baden - Baden Powell

30 de out. de 2010 comentários
O que é isso?




Ficha corrida do cara:
Nome completo: Baden Powell de Aquino
Nacionalidade: brasileira
Período de atividades: 1950 até 2000
Site oficialhttp://www.brazil-on-guitar.de/
Estilo/ Gênero: Jazz, Bossa Nova, MPB, Samba, Choro
Álbuns: 46

O Nosso Baden (1980) - Ouça aqui o disco completo!





Sobre o disco:
Cotação:
All Music Guide (0 a 5): 3


É predominantemente um registro de música de câmera com a voz delicada de Baden nas interpretações. O álbum contém composições do próprio, salvo algumas releituras de grandes peças como a valsa 'Abismo de Rosas' de Canhoto, que se tornou muito popular com Dilermando Reis; o samba 'Queixa', dos Originais do Samba;  as grandiosas peça para violão solo 'Jongo', de João Pernambuco, e Odeon, de Ernesto Nazareth; e o choro 'Ingênuo', de Pixinguinha.

O artista procura cortar excessos sentimentais e apresenta uma interpretação sensível com perspectiva renovada.



Se você nunca ouviu o cara...
Ele tinha uma maneira única de tocar violão, incorporando elementos virtuosísticos da técnica clássica e swing e harmonias populares. Explorou de maneira radical os limites do instrumento, o que o transformou em uma rara estrela nacional da área com trânsito internacional.

Foi considerado por muitos um dos maiores violonistas do jazz desde o início da bossa nova. (Wikipedia)

Filmes Indicados: Guerra nas Estrelas: Episódio V - O Império Contra-Ataca

29 de out. de 2010 comentários
1980 - E.U.A. - 124 min.
Aventura | Ficção Científica
Direção: Irvin Kershner
Música: John Williams



Oscar: Melhor som, efeitos visuais
Indicações ao Oscar: Melhor direção de arte, música.






Elenco:


Mark Hamill
Harrison Ford
Carrie Fisher
Alec Guinness




Billy Dee Williams, Anthony Daniels, David Prowse, Kenny Baker, Peter Mayhew, Frank Oz, Jeremy Bulloch, John Hollis, Jack Purvis, Des Webb, Kathryn Mullen.

Sinopse: Três anos depois da destruição da Estrela da Morte, a Aliança Rebelde arranjou uma base no gelado planeta Hoth. Mas as forças do Império os descobre, e sob o comando de Darth Vader os ataca com os AT-AT. Os sobreviventes se espalham. Luke Skywalker, seguindo a orientação do espírito de Obi-Wan Kenobi, vai para o planeta pantanoso Dagobah, encontrar o outrora mais poderoso Jedi, Yoda, e com ele terminar seu treinamento. Já Han Solo, a princesa Leia Organa e Chewbacca encaminham-se para o planeta Bespin onde eles foram recebidos por um velho amigo de Han, um esperto jogador chamado Lando Carlrissian. Emboscados pelo Império assim que chegaram, Han e seus amigos são aprisionados por Darth Vader. (Cineplayers)

Trailer (original da época!):

In The Beginning - Journey

28 de out. de 2010 comentários
O que é isso?




Ficha corrida da banda:
Nacionalidade: estadunidense
Período de atividades: 1973 até 1987; 1995 até hoje
Site oficialhttp://www.journeymusic.com/
Estilo/Gênero: Rock, Pop/Hard Rock, Pop Rock, Rock Progressivo, Fusion Jazz, AOR
Álbuns de estúdio: 13 até momento

In The Beginning (1980) - Ouça aqui o disco completo!



Sobre o disco:

Line-up: Neal Schon (guitarra, violão vocal), Steve Perry (vocal), Gregg Rolie (teclado, vocal), Steve Smith (bateria e percussão), Ross Valory (baixo, vocal), Aynsley Dunbar (bateria, percussão), George Tickner (guitarra)
Cotação:
All Music Guide (0 a 5): 2
Chart:
EUA: 152º


O Journey, em seus primeiros anos, era uma banda pretensiosa. Ela tentou ir por caminhos que exigiam muito talento como o jazz rock e o art rock, o que não trouxe bons resultados. Entretanto, quando enveredou pelos caminhos do pop e do AOR, obteve maiores êxitos.

A coletânea lançada como um álbum duplo em 1980, foi a primeira da banda, e trás o melhor do repertório do grupo, produzido entre os anos de 1975 a 1977. Nela dá para perceber claramente que o som do conjunto ainda não estava definido, devido a grande variedade de estilos que vão sendo expostos conforme passamos as faixas. Sem dúvida há bons momentos e outros nem tanto, mas os integrantes mostram bastante perícia em seus instrumentos e alguma criatividade.

Com o passar do tempo, o Journey provou que podia produzir hits e teve uma longa carreira exitosa comercialmente, embora nunca conseguisse atingir o status de "banda essencial".

Se você nunca ouviu a banda...
É uma banda que em seu auge, explorou o expediente de criar baladas românticas açucaradas.

Os músicos são competentes e o vocalista tem uma enorme extensão vocal, que utiliza sem economia para gerar um clímax melodramático em muitos dos sucessos do grupo.

Apesar dessas características terem marcado a trajetória do Journey, há que se reconhecer alguns bons experimentalismos de prog e art rock.

Mundo das Coletâneas: In The Beginning - Journey

Uprising - Bob Marley

26 de out. de 2010 comentários: 2
O que é isso?



Ficha corrida do cara:
Nome completo: Nesta Robert Marley
Nacionalidade: jamaicana
Período de atividades: 1962 até 1981
Site oficialhttp://web.bobmarley.com/index.jsp
Estilo/Gênero: Reggae, Ska/Rocksteady
Álbuns de estúdio: 13

Uprising (1980) - Ouça aqui o disco completo!



Sobre o disco:

Line-up: Bob Marley (vocais, guitarra, violão), Aston "Family Man" Barrett (baixo, guitarra, piano, percussão), Carlton Barrett (bateria, percussão), Tyrone Downie (teclado, backing vocals), Alvin Patterson (percussão), Junior Marvin (guitarra, backing vocals), Earl Lindo (teclado), Al Anderson (guitarra), Rita Marley (backing vocals), Marcia Grifiths (backing vocals), Judy Mowatt (backing vocals)

Cotação da crítica especializada:
All Music Guide (0 a 5): 4,5

Charts:
EUA: 45º, EUA (R&B): 41º
Áustria:
Noruega:
Nova Zelândia:
Grâ Bretanha: Top 10


Este foi o último disco de estúdio gravado por Bob Marley, ele faleceria um ano depois. Consciente ou não, este trabalho é recheado de letras religiosas e apelos ao divino, culminando com a belíssima Redemption Song, praticamente seu epitáfio. Além deste clássico, há outros hits compondo o álbum como Could You be Loved e Zion Train. Cabe destacar também a faixa Work.

Reggae de primeira qualidade produzido pelo seu maior mestre. O acompanhamento coube à competente banda de apoio de Bob Marley, os Wailers. Disco obrigatório para os amantes do estilo jamaicano.



Se você nunca ouviu o cara...
É o maior nome do reggae e seu grande divulgador para o mundo.

Dotado de grande talento e espiritualidade, sempre teve a preocupação de disseminar mensagens positivas com ritmos leves e dançantes. A religião que seguia, o Rastafári, era cantada em verso e prosa, veladamente ou não.

Independente de questões de fé, as mensagens de Bob e suas interpretações usualmente trazem leveza e descontração para o ouvinte. Um artista imortal.


Leitura relacionada:

Rádio Polaina - 15º Programa

24 de out. de 2010 comentários: 3

Está no ar o 15º Programa da RÁDIO POLAINA!!




Confira no player acima!


PEÇA AQUI SUAS MÚSICAS PARA FUTUROS PROGRAMAS!


Hoje na programação Genesis, Queen, Bon Jovi e muito mais!


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No BLOCO DO ROCKEIRO:


Continuidade - Antonio Adolfo

23 de out. de 2010 comentários: 2



Continuidade (1980) - Ouça aqui o disco completo!



Quem é o cara:

Filho de uma violinista da Orquestra do Teatro Municipal do Rio, carioca de Santa Teresa, aos 16 anos, como pianista, já pertencia ao fechado grupo da Bossa Nova.

A partir de 1977, foi pioneiro da produção independente com o disco 'Feito em Casa', do selo Artesanal, vendido por ele mesmo às lojas. Iniciou assim um movimento que parte de uma tendência libertária - a do disco independente - que motivaria o aparecimento de artistas divergentes das leis do mercado fonográfico tradicional (o disco apresentado hoje é um exemplo, repare na capa).

Desde 1985, dedica-se a sua escola de música, o Centro Musical Antonio Adolfo (http://www.antonioadolfo.mus.br/), além de participar de eventos internacionais como músico e educador, sem deixar de lado sua carreira como intérprete.

Como autor de material didático, lançou no Brasil sete livros, além de uma vídeo-aula e dois livros sobre música brasileira no exterior.

Começou a estudar música na infância, e no início dos anos 60 passou a frequentar os ambientes cariocas onde se tocava jazz e bossa nova. Em 1964 formou o trio 3-D para encenar o musical "Pobre Menina Rica" de Vinícius de Moraes e Carlos Lyra.

Ajudou a impulsionar as carreiras de Maysa, Toni Tornado, Elis Regina e outros, seja como pianista ou como arranjador e compositor. (Wikipedia)

O disco Continuidade conta com as participações mais que especiais de Emílio Santiago, Leo Gandelman, Hyldon, Maurício Einhorn e Mário Negrão.

Leituras relacionadas:

Veja aqui um entrevista de Antonio Adolfo cedida ao repórter Eliakim Araújo, nela ele comenta sobre a ideia de fazer seus discos de forma independente e assim tornar-se um pioneiro, dá umas canjas e muito mais!

Filmes Indicados - Atlantic City

22 de out. de 2010 comentários
Atlantic City

1980-E.U.A|Canadá|França - 104 min.
Drama|Policial|Romance
Direção: Louis Malle
Música: Michel Legrand

Indicações ao Oscar: Melhor filme, diretor (Louis Malle), roteiro, ator (Burt Lancaster), atriz (Susan Sarandon)





Elenco:

Burt Lancaster
Susan Sarandon




Kate Reid, Michel Picoli, Hollis McLaren, Robert Joy, Al Waxman, Robert Goulet, Moses Znaimer, Angus Macinnes, Sean Sullivan, Wallace Shawn, Harvey Atkin, Norma Dell'Agnese, Louis Del Grande.

Sinopse: Lou (Burt Lancaster) é um gangster decadente que vive recordações do passado, época em que foi grande e temido por todos. Em suas andanças pela cidade, encontra Sally (Susan Sarandon), uma garota que sonha trabalhar em Monte Carlo como croupier. De repente Dave (Robert Joy) seu marido, surge com um carregamento de drogas roubadas da máfia. Ele convence Lou a entrar no negócio e vender a droga, porém as coisas dão erradas e Dave acaba sendo morto pela máfia. O velho Lou percebe que ainda pode recuperar a antiga garra e respeito enfrentando os bandidos e defendendo a linda Sally que também está sendo ameaçada pela máfia. (Cineplayers)

Trailer:

The Game - Queen

21 de out. de 2010 comentários: 3
O que é isso?



Ficha corrida da banda:
Nacionalidade: inglesa
Período de atividades: 1971 até hoje (?)
Site oficialhttp://queenonline.com/
Estilo/Gênero: Rock, Pop/Ópera Rock, New Wave
Álbuns de estúdio: 14 até o momento

The Game (1980) - Ouça aqui o disco completo!




Sobre o disco:

Line-up: Freddie Mercury (vocal, piano, violão, backing vocals, sintetizador), Brian May (guitarra, violão, guitarra de 12 cordas, piano, vocal, backing vocals, sintetizador), Roger Taylor (bateria, bateria eletrônica, guitarra, vocal, backing vocals, sintetizador), John Deacon (baixo, piano, violão), Mack (sintetizador).

Cotações da crítica especializada:
All Music Guide (0 a 5): 4,5
George Starostin (0 a 10): 8
Q (0 a 5): 3
Record Mirror (0 a 5): 4

Curiosamente e de forma inédita, este álbum conseguiu a proeza de ficar em primeiro lugar na Billboard simultaneamente em três categorias diferentes: rock, dance e R&B; principalmente, graças aos mega-sucessos 'Another One Bites The Dust' e 'Crazy Little Thing Called Love' - um rockabilly estilo Elvis Presley. Além destas faixas, foram destaques nos shows e nas rádios 'Save Me' e 'Play The Game'. Foi o disco mais vendido do Queen nos E.U.A e marcou a transição definitiva da banda do rock para o pop, mas a qualidade e a diversidade sonora talvez até tenham aumentado.

Uma característica marcante deste disco é o fato da banda finalmente se render ao uso de teclados e sintetizadores, algo inédito para o Queen e até inesperado, pois o grupo fazia questão de deixar claro que nunca usaria este tipo de instrumento. O álbum lançado no mesmo ano de 1980, a trilha sonora para o filme 'Flash Gordon' (que veremos em breve aqui no blog) abusa desses instrumentos eletrônicos e foi um verdadeiro desbunde! Para o bem ou para o mal, a banda nunca mais voltaria a ser como era antes.

Se você nunca ouviu a banda...
O Queen é um grupo muito difícil de classificar devido a enorme variedade de influências musicais e da criatividade de seus integrantes, principalmente de Freddie Mercury, que adorava embutir conceitos de música erudita em suas composições.

Em seu início, na década de 1970, o som era mais puxado para o hard rock, mas sem abrir mão da criatividade, principalmente no arranjos vocais. A concepção de música de Mercury dava um tom mais dramático e algumas vezes, afetado. Após o álbum 'The Game', a salada musical se tornou mais evidente e o pop predominou.

Mercury cantava com grande carisma, presença de palco e voz extraordinária; o guitarrista Brian May é um intelectual da música e sempre optou por fugir dos clichês; Deacon e Taylor têm bom nível e conseguem agregar suas partes de forma eficiente, embora longe de serem brilhantes.

O Queen, sem dúvida foi um dos maiores nomes dos anos 80.

Just Testing - Wishbone Ash

19 de out. de 2010 comentários: 1
O que é isso?



Ficha corrida da banda:
Nacionalidade: britânica
Período de atividades: 1969 até hoje
Site oficialhttp://wishboneash.com/
Estilo/Gênero: Rock/Hard Rock, Rock Progressivo
Álbuns de estúdio: 22 até o momento

Just Testing (1980) - Ouça aqui o disco completo!






Sobre o disco:

Line-up do disco: Martin Turner (vocal, baixo, violão, backing vocals), Andy Powell (guitarra, violão, backing vocals), Laurie Wisefield (violão, guitarra, backing vocals), Steve Upton (bateria e percussão).

Cotação da crítica especializada:
All Music Guide (0 a 5): 2

A veterana banda Wishbone Ash foi super-importante para o desenvolvimento do hard rock e do prog. Na década de 1970, lançou alguns álbuns experimentais que elevaram as técnicas de se tocar estes estilos e ajudaram a consolidar a formação com dois guitarristas no rock pesado.

Martin Turner
Entre 1977 e 1979, a banda lançou dois discos visando resgatar o som original da banda que havia sido perdido devido as inúmeras experiências realizadas nos anos anteriores. Entretanto, devido a baixa vendagem, os caras da gravadora convocaram o líder e fundador Martin Turner para exigir que o próximo material fosse mais comercial. Turner acatou e suas próximas composições foram nesse sentido. O resultado está registrado nesse álbum, que recebeu o nome irônico de "Just Testing" (apenas testando). Claro que a crítica odiou, acusou a banda de se auto-parodiar e de utilizar fórmulas manjadas.

Depois da banda "se vender", Turner, que compôs todas estas músicas, se sentiu muito desconfortável e sua presença na banda ficou insustentável. Após a turnê de divulgação deste disco, que precipitou o lançamento de um álbum ao vivo (que ouviremos em breve aqui no blog), ele saiu do Wishbone Ash, para o choque de seus fãs. Apenas no final da década de 1980, mais precisamente em 1987, ele retornaria a banda para a gravação do álbum instrumental "Noveau Calls".

Ok, podemos dizer que este álbum foi prejudicado artisticamente, porém, nunca é um sacrifício curtir o som do Wishbone Ash, e quem liga se eles estão se repetindo, afinal, é mais do mesmo e o mesmo não é ótimo?

Ouça aqui o disco e deixe sua opinião nos comentários!

Se você nunca ouviu a banda...

Essa é uma banda das antigas, ou seja, faz o bom e velho hard rock da década de 70, hoje conhecido como "classic rock". Mas eles não ficaram parados no tempo; no decorrer de sua trajetória, exploraram também o universo prog e contribuíram para o seu fortalecimento.

Na década de 80, tentaram resgatar sua "identidade perdida" e incorreram em alguns erros artísticos, mas nada que tire o prazer de todo fã de hard rock de curtir o som das famosas twin guitars!

Rádio Polaina - 14º Programa

17 de out. de 2010 comentários: 1

Está no ar o 14º Programa da RÁDIO POLAINA!!





Confira no player acima



PEÇA AQUI SUAS MÚSICAS PARA FUTUROS PROGRAMAS!

Hoje na programação: Pet Shop Boys, Chris de Burgh, Eagles e muito mais!

Baixe AQUI e faça seu CD para ouvir no carro, no aparelho de som, na festa, em todos os lugares!!

No BLOCO DO ROCKEIRO:
Whitesnake

Vida - Chico Buarque

16 de out. de 2010 comentários

O que é isso?



Ficha corrida do cara:
Nome completo: Francisco Buarque de Hollanda
Nacionalidade: brasileira
Período de atividades: 1962 até hoje
Site oficialhttp://www.chicobuarque.com.br/
Estilo/Gênero: MPB, Choro, Bossa Nova, Samba
Álbuns de estúdio: 36 até o momento

Vida (1980) - Ouça aqui o disco completo!



Sobre o disco:

Line-up: Chico Buarque (vocal, violão), Francis Hime (piano), Tom Jobim (piano), Telma Costa (vocal), Roberto Menescal (violão), Bebel Gilberto (backing Vocals), Bee Campos (backing Vocals), Cristina Buarque (backing Vocals), Danilo Caymmi (backing Vocals), Miúcha (backing Vocals).

Cotação da crítica especializada:
All Music Guide (0 a 5): 4,5

Destaques:
Vida - saga de mulheres solitárias
Mar e Lua - a história do romance improvável entre o mar e a lua
Deixe a Menina - samba que aconselha um cara ciumento a deixar a menina!
Já Passou - tentativa de convencer o ex-amante de que o romance acabou
Cauby
Bastidores - O jornalista Tarso de Castro estava produzindo o novo disco de Cauby Peixoto e pediu uma música para Chico. O autor, que não tinha composição nova, ofereceu esta música, advertindo, porém, que já havia sido gravada por sua irmã. Sabe-se lá por que razão o disco de Cauby saiu antes, atropelando o de Cristina Buarque. O velho cantor, numa interpretação primorosa, encarnou a música, que, afinal, fez com que ele voltasse a frequentar as paradas de sucesso - e a maninha ficou sozinha, nos bastidores da canção feita para ela.
Fantasia - abre as portas para a imaginação
Drummond
Eu te Amo - para a trilha sonora do filme "Eu te Amo". O artista gráfico Elifas Andreato relembrou, durante uma entrevista com Chico, que estavam ambos a caminho de uma partida de futebol, quando o compositor parou o carro, arranjou um telefone e ligou para seu pai (o historiador Sérgio Buarque de Hollanda), perguntando quem havia queimado os navios para não poder voltar atrás. Tratava-se do conquistador do Peru, Francisco Pizarro, que, para evitar que seus soldados fugissem, ateou fogo às embarcações. Embora não se lembrando do episódio. Chico admite que é "crível", porque "Se estou com uma ideia que me parece boa, fico assim mesmo, meio irrequieto. O (Carlos) Drummond (de Andrade) dizia que, quando começava a escrever um poema sentia um pouco de febre". - este comentário é referente a um trecho do poema desta música:

"Se, ao te conhecer, dei pra sonhar, fiz tantos desvarios
Rompi com o mundo, queimei meus navios
Me diz pra onde é que inda posso ir"

Morena de Angola - a música resultou do projeto Kalunga, viagem em que Chico levou para Angola vários artistas brasileiros - entre eles, Dorival Caymmi, Elba Ramalho, Djavan, Martinho da Vila, Edu Lobo, Francis Hime, Dona Ivone Lara e João do Vale - para comemorar os cinco anos da libertação daquele país. O curioso é que ele tenha feito a canção sem ter ido a Catumbela (citada na letra), mas apenas baseado na descrição que seus colegas fizeram do espetáculo de dança que viram naquela localidade.
Bye Bye Brasil - para a trilha sonora do filme "Bye Bye Brasil" (veja leituras relacionadas abaixo). O filme mostra a viagem de uma trupe mambembe em busca de trabalho onde a televisão não houvesse chegado, o que era cada vez mais difícil. O diretor Cacá Diegues encomendou a trilha sonora para Roberto Menescal e sugeriu que Chico fosse o letrista. A letra só ficou pronta no dia da gravação - e era tão comprida que o diretor cortou boa parte, além de fazer alguns pedidos aos quais o autor aquiesceu: colocou Maceió, cidade de Cacá Diegues, na letra, citando a rua do Sol, e fez com que o personagem pegasse uma doença em outro local que não a capital de Alagoas. Pediu também que se mudasse o verso "tem um japonês trás de mim", temendo que se visse nisso uma referência ao ministro Shigeaki Ueki, das Minas e Energia. Sem negar ou confirmar a alusão, neste caso, Chico não cedeu.

Leituras relacionadas:



Se você nunca ouviu o cara...

Provavelmente o maior letrista do mundo, poeta sensível e músico talentoso. Seu timbre de voz deixa um pouco a desejar, apesar de sua afinação perfeita; apesar disso, curiosamente muitos de seus fãs julgam que o melhor intérprete de suas canções seja ele mesmo.

Iniciou na música após se deslumbrar com o novo estilo musical criado por João Gilberto, a bossa nova, quando ouviu a gravação de Chega de Saudade, resolve enveradar pela música profissionalmente.

Tem um grande número de fãs do sexo feminino devido às diversas letras poéticas que compôs, narrando como "nenhum homem foi capaz" o universo das mulheres.


Dedico este post, em especial, para minha esposa Flávia, uma super fã de Chico Buarque

Curiosidades sobre as faixas extraídas do livro "Chico Buarque", de autoria de Wagner Homem.

Filmes Indicados - Apertem os Cintos, o Piloto Sumiu

15 de out. de 2010 comentários
Airplane!


1980 - E.U.A. - 88 min.
Comédia
Direção: Jim Abrahams, David Zucker e Jerry Zucker
Música: Elmer Bernstein








Elenco:

Robert Hays
Julie Hagerty
Lloyd Bridges
Leslie Nielsen




Robert Stack, Peter Graves, Lorna Patterson, Stephen Stucker, Kareen Abdul-Jabbar, Jim Abrahams, Frank Ashmore, Jonathan Banks, Craig Berenson, Barbara Billingsley, Rossie Harris.

Sinopse: Sátira aos filmes de desastres aéreos dos anos 70. Durante um voo comercial, os pilotos são afetados por um vírus e agora o destino de um avião lotado de pessoas está nas mãos de um ex-piloto de guerra com medo de voar. (Cineplayers)

Trailer (Vale a pena!): 

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