Lema da Central Musical: Anos 80

Não é necessário gostar de tudo, mas por que não conhecer? - Uma audição crítica de todos os álbuns lançados na década de 80.

Shadows & Light - Joni Mitchell

11 de nov. de 2010 comentários
O que é isso?



Ficha corrida da moça:
Nome completo: Roberta Joan Anderson
Nacionalidade: canadense
Período de atividades: 1965 até hoje
Estilo/Gênero: Folk, Jazz, World/Folk-Jazz, Art-Rock, Fusion
Álbuns de estúdio: 19 até o momento
Site oficialhttp://www.jonimitchell.com/

Shadows & Light (1980) - Ouça o disco completo aqui!




Sobre o disco:

Line-up: Joni Mitchell (vocal, guitarra), Pat Metheny (guitarra), Jaco Pastorius (baixo), Don Alias (bateria), Lyle Mays (teclado), Michael Brecker (saxofone), The Persuasions (backing vocals).

Cotação:
All Music Guide (0 a 5): 3

Charts:
Canadá: 73º
EUA: 38º
Reino Unido: 63º
Noruega: 20º
Austrália: 70º
Nova Zelândia: 45º

Joni Mitchell teve duas fazes bem distintas em sua carreira até este momento, no início dela, em meados da década de 60, compunha folks que cativaram uma legião de fãs; a partirar dos anos 70, sob influência de Jaco Pastorius e principalmente de Charles Mingus, adentrou o universo jazzístico, principalmente do fusion. É esta segunda fase que é apresentada neste segundo disco ao vivo da ótima cantora e compositora-mor da língua inglesa.

Para quem não é familiarizado com o trabalho da artista, talvez esse álbum seja um ótimo apanhado das composições da segunda fase dela, proporcionando um belo cartão de visitas para sua obra.

Acompanhada de músicos de gabarito como o já citado Pastorius, Michael Brecker e Pat Metheny, a pegada ao vivo chega a ser melhor que as gravações em estúdio, e o disco só não levou cotações maiores da crítica porque, tratando-se de Mitchell, sempre se espera arte em seu maior grau, e aqui ela "apenas" mantém seu altíssimo nível.

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Sem nenhum exagero, ela é, junto com Bob Dylan e Leonard Cohen, a maior letrista da língua inglesa, só que com uma diferença com relação aos seus colegas de panteão: também sabe cantar.

Seu som costuma ser delicado e profundo, mas não tem medo de ousar nas composições, e não raro, combina complexidade com simplicidade.

É um monstro sagrado da música.

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