Lema da Central Musical: Anos 80

Não é necessário gostar de tudo, mas por que não conhecer? - Uma audição crítica de todos os álbuns lançados na década de 80.

Disco do dia: Progressions of Power - Triumph

1 de fev. de 2011 comentários: 1
O que é isso?



Ficha corrida da banda:
Nacionalidade: canadense
Carreira: 1975 até 1993; 2008 até hoje
Estilo/Gênero: Rock/Hard Rock, Heavy Metal
Álbuns de estúdio: 10 até o momento
Site oficialhttp://www.triumphmusic.com/

Progressions of Power (1980) - Ouça aqui o disco completo!


Sobre o disco:

Line-up: Rik Emmett (guitarra, vocal), Gil Moore (bateria, percussão, vocal), Michael Levine (baixo, teclado)

Produção: Triumph

Cotação:
All Music Guide (0 a 5): 4

Charts:
EUA 32º
Britânico 61º
Canadense 24º

Os canadenses do Triumph, nesse álbum, mantiveram a fórmula de seus discos anteriores, ou seja, ecléticos, balanceando melodias leves com rock pesado e um instrumental de primeira. Há vários bons momentos nesse trabalho, seja nos momentos de peso como nos de introspecção.

Nesse trio há dois vocalistas, o baterista Gil Moore e o guitarrista Rik Emmett. Apesar de Moore não se atrapalhar cantando e tocando (o que já é uma grande coisa!), sua voz deixa a desejar. É forçada nos agudos e fica nítido que essa não é a região natural dele - não sei por que que toda banda de hard rock deve ter vocalistas agudos, parece uma ditadura! Talvez ele cantasse melhor em uma região mais baixa, enfim... Em faixas em que o vocal atua na região média, ele é ressaltado e até mostra boa técnica, como bem pode ser comprovado na balada 'Take My Heart'.

Como mencionei acima, o álbum é eclético e a banda consegue ir de forma competente em todos os terrenos percorridos, seja o hard de 'I Live for the Weekend', 'I Can Survive', 'Tear the Roof Of' (essa é praticamente um heavy metal); baladas como a já citada 'Take My Heart' e 'In The Night'; o progressivo de 'Hard Road', o flamenco com tintas de folk da instrumental belíssima 'Finger Talkin'n'... Um ótimo álbum, praticamente sem defeitos de uma grande banda que só não é melhor por não ter se preocupado em ter um cantor mais capacitado.

Se você nunca ouviu a banda...
Apesar de ser muito comparada com seus conterrâneos do Rush, o Triumph tem identidade própria e faz um hard rock de primeira - uma mistura de Emerson, Lake & Palmer e The Who, segundo o guitarrista Emmett - banda importantíssima para o cenário.

Como surgiu nos anos 70, aproveitou o espaço disponibilizado no mainstream da época para fazer rock progressivo com direito a experimentações. Praticamente todos os seus discos contam com um instrumental de primeira (pelo menos para os padrões do rock), e com pelo menos uma faixa sem vocal. Aliás, apesar de contar com dois vocalistas e fazer um bom trabalho nos backing vocals, o canto principal é o ponto fraco do power trio, o que de modo algum serve como desculpa para ignorar esta ótima banda - uma das poucas a não "melar" o cenário hard rock dos anos 80.

comentários: 1

Anônimo :

Cara, acho que tu és muito exigente com os vocais, eu acho um dos pontos fortes do grupo. Escuta "lay it on the line" do Just a game ou o "fight the good fight" do Allied Forces. Vás mudar de opinião. Abraços. Frederico

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