Lema da Central Musical: Anos 80

Não é necessário gostar de tudo, mas por que não conhecer? - Uma audição crítica de todos os álbuns lançados na década de 80.

Checklist Março 2011

28 de fev. de 2011 comentários: 1

MARÇO 2011

01 - Alice Cooper
02 - Grateful Dead
03 - Judas Priest
04 - Caddyshack (Filmes Indicados)
05 - Miúcha

06 - Rádio Polaina - Programa 29
07 - Feelies
08 - Witchfynde
09 - Lou Reed
10 - Black Sabbath
11 - The Changeling (Filmes Indicados)
12 - Azymuth (O Brasil não conhece o Brasil)

13 - Rádio Polaina - Programa 30
14 - Human League (EP)
15 - Eric Clapton (Live)
16 - X
17 - Magnum
18 - City of Women (Filmes Indicados)
19 - Jorge Ben

20 - Rádio Polaina - Programa 31
21 - Metal for Muthas II (Coletânea)
22 - Boz Scaggs
23 - Billy Squier
24 - Motörhead (EP / Live)
25 - Moscow Does Not Believe In Tears (Filmes Indicados)
26 - Déo Rian (O Brasil não conhece o Brasil)

27 - Rádio Polaina - Programa 32
28 - Fall
29 - Linton Kwesi Johnson
30 - Rough Trade
31 - Checklist Abril 2011

Programação sujeita a alterações

Rádio Polaina - 28º Programa: Top 100 Brasil 1980 - Parte 6

27 de fev. de 2011 comentários

Hoje a sexta parte da série de programas que apresentarão as 100 músicas nacionais e internacionais mais queridas e populares no Brasil do ano de 1980!

No programa de hoje, iremos da número 50 até a 41. Há também os destaques da semana no blog!

A RÁDIO AGORA POSSUI SEU PRÓPRIO BLOG! PARA OUVIR E MAIS INFORMAÇÕES, CLIQUE AQUI

Disco do dia: Clara Crocodilo - Arrigo Barnabé

26 de fev. de 2011 comentários: 5


O que é isso?



Ficha corrida do cara:
Nome completo: Arrigo Barnabé
Nacionalidade: brasileira
Carreira: 1970 até hoje
Estilo/Gênero: Erudito, MPB/Música Atonal, Dodecafônica, Experimental, Ópera, Avant-Garde
Álbuns: 11 até o momento
Site oficial: não tem

Clara Crocodilo (1980) - Ouça aqui o disco completo!


Sobre o disco:

Line-up: Arrigo Barnabé (vocal, teclado), Bozo Barretti (teclado, piano, backing vocals), Otávio Fialho (baixo, backing vocals), Rogério (percussão), Suzana Salles (vocal), Vânia Bastos (vocal), Tetê Espíndola (vocal, backing vocals), Regina Porto (piano), Ubaldo Versolato (sax alto), Chico Guedes (clarinete e sax tenor), Mané Silveira (flauta, sax soprano), Gilson Gibson (guitrra, violão), Eliana Estevão (backing vocals), Passoca (backing vocals), Marcelo Galberti (clarinete), Mário Manga (violoncelo), Gilberto Mifune (backing vocals)

Devido à natureza pouco ortodoxa do álbum (doideira total - no bom sentido), peço ajuda da Wikipédia para tentar explicá-lo.

Clara Crocodilo foi o primeiro álbum lançado por Arrigo Barnabé e último a contar com a banda Sabor de Veneno, que ele havia montado para uma (polêmica) participação no Festival Universitário da Canção da TV Cultura de SP em 1979. O álbum é considerado pela crítica como o marco inicial da Vanguarda Paulista e um dos mais importantes discos experimentais lançados no Brasil no século XX.

Sobre as faixas de Clara Crocodilo, segundo o professor Cavazotti, "exceto em 'Instante', o compositor discorre com crueza e realismo sobre a vida neurótica e desumanizante nas metrópoles contemporâneas brasileiras. O enfoque da contracultura marginal emerge em um texto poético assumidamente influenciado pelas histórias em quadrinhos".

Analisando as faixas do LP, Cavazotti conclui que todas são composições seriais, sendo que as duas mais antigas (a música-título, de 1972 e 'Sabor de Veneno', de 1973), baseiam-se em series de oito e seis alturas, respectivamente. Barnabé só passa a usar o dodecafonismo (teoria que baseia as composições em escalas de 12 notas) a partir de 1974, tendo esta técnica tendo sido empregada em todas as outras faixas.

Para você que quer sair do "lugar-comum", está aqui uma ótima pedida.

Se você nunca ouviu o cara:


Arrigo Barnabé é músico e ator da vanguarda paulista, apesar de ser paranaense, sua formação veio da USP. Atualmente tem um programa na rádio Cultura - o Supertônica. Sua especialidade é a música atonal. Para muitos críticos, Clara Crocodilo é sua obra-prima, seria o marco inicial da terceira revolução da MPB (depois da Bossa Nova e da Tropicália). A tal revolução não aconteceu, o movimento do Rock Nacional de Titãs, Barão Vermelho, Legião Urbana e tantos outros, muito mais acessível foi o que prevaleceu.

Dica de Filme: Brubaker

25 de fev. de 2011 comentários: 2
Brubaker

1980 - EUA - 132 min.
Drama


Direção: Stuart Rosenberg
Música: Lalo Schifrin

Academy of Motion Picture Arts and Sciences: Melhor roteiro original
Indicado ao Oscar: Melhor roteiro original



Elenco:
Robert Redford
Yaphet Kotto
Jane Alexander
Murray Hamilton
David Keith
Morgan Freeman
Nicolas Cage (ponta)




Matt Clark, Tim McIntire, Richard Ward, Jon Van Ness, M. Emmet Walsh, Albert Salmi, Linda Haynes, Everett McGill, Joe Spinell, Val Avery, William Newman, James Keane.

Sinopse: Homem misterioso (Redford) chega como detento em uma prisão e presencia toda a corrupção que lá há. Força policial exagerada, comida estragada, estupros, tortura, etc. - são outras coisas típicas do local. Só que o sujeito, na verdade é o novo diretor do presídio e decide reformar as condutas do local, embasado nos direitos humanos. Para isso, conta com o auxílio de dois detentos. Claro que os policiais corruptos tentam fazer de tudo para tornar a vida do novo diretor um inferno, mas Brubaker (Redford) é duro na queda. Logo ele descobre um cemitério clandestino nos fundos da prisão e realiza uma intensa investigação para apurar os responsáveis, tornando o presídio assim, uma verdadeira panela de pressão.

Trailer:

Disco do dia: Cameosis - Cameo

24 de fev. de 2011 comentários
O que é isso?



Ficha corrida da banda:
Nacionalidade: estadunidense
Carreira: 1974 até hoje
Estilo/Gênero: Soul/R&B, Funk, Disco, Post-Disco, Hip-Hop
Álbuns de estúdio: 17 até o momento
Site oficialhttp://www.hiphopera.biz/ (Charlie Singleton)

Cameosis (1980) - Ouça aqui o disco completo!


Sobre o disco:


Line-up: Larry Blackmon (percussão, bateria, vocal, backing vocals, trompete), Jeryl Bright (trombone, backing vocals), Thomas "TC" Campbell (teclado, piano, efeitos), Wayne Cooper (vocal, backing vocals), Tomi Jenkins (vocal, backing vocals), Gregory Johnson (teclado, vocal), Arnett Leftenant (sax tenor, backing vocals), Nathan Leftenant (trompete, backing vocals), Anthony Lockett (guitarra, backing vocals), Aaron Mills (baixo, backing vocals), Arthur Young (trompete).

Cotação:
All Music Guide (0 a 5): 4

Charts:
EUA: 25º Black

Os reis do Funk e da Soul Music do início dos anos 80 foi o pessoal do Cameo, e Cameosis liderou todas as paradas de Black Music de 1980.

Formado por um numeroso grupo de músicos, quase todos oriundos da Juilliard School of Music, o Cameo trás com Cameosis um trabalho pop, dançante e de grande apuro técnico. Linhas de baixo impressionantes, efeitos de sintetizadores, naipe de metais ao fundo e vários vocalistas competentes; é tudo isso que o caro ouvinte encontrará neste álbum.

O maior sucesso do disco é 'Shake Your Pants' - letra sem vergonha, mas uma faixa muito dançante. Eu prefiro faixas mais cadenciadas como 'Were Goin' Out Tonight' que trazem um trabalho vocal mais elaborado, embora ache exagerados os vários falsetes. Vale destacar também a balada 'I Care For You'

Se você gosta de funk, esse é o considerado melhor álbum do ano.

Se você nunca ouviu a banda...
Grupo na linha do Earth, Wind & Fire e Kool & The Gang, mas com uma "roupagem" mais adequada à década de 80. Além dos metais, sopros e baixo - típicos do funk e soul, conta com grande utilização de teclado e efeitos.

Os vocalistas têm grande técnica, o que proporciona interessantes arranjos vocais. Os solistas mais agudos, abusam nos falsetes.

Alguns membros do Cameo foram incorporados ao grupo de Hip Hop OutKast.

Várias de suas composições viraram hits e fizeram boa figura nos charts de Black Music dos Estados Unidos.

A Rádio Polaina Cresceu!!

comentários

Graças a boa audiência (muito obrigado!) e ao convite para parceria com o site Ambiente Musical, a Rádio Polaina mudou-se para sua nova casa, o blog Rádio Polaina, onde a partir de agora seus programas serão veiculados. Isso não significa que não haverá mais Rádio Polaina aqui na Central, os programas continuarão sendo transmitidos aqui, assim como nos Sons, Filmes & Afins, Mundo das Coletâneas, Música & Saúde e Ambiente Musical (no setor específico dos Podcasts - em breve).

Espero continuar com sua audiência agora em um espaço mais adequado, onde muitas coisas novas acontecerão. Ficaria muito feliz se puder contar com você como seguidor e como divulgador da rádio! Faça parte deste mais novo empreendimento!

Abraços!

Rodrigo Nogueira

Esse é o novo endereço da rádio: http://radiopolaina.blogspot.com

Disco do dia: Empty Glass - Pete Townshend

23 de fev. de 2011 comentários: 2

O que é isso?



Ficha corrida do cara:
Nome completo: Peter Dennis Blandford Townshend
Nacionalidade: inglesa
Carreira: 1962 até hoje
Estilo/Gênero: Rock/Hard Rock, Art Rock, Power Pop
Álbuns de estúdio (carreira solo): 12 até o momento
Site oficialhttp://www.thewho.com/ (The Who)

Empty Glass (1980) - Ouça aqui o disco completo!


Sobre o disco:

Line-up: Pete Townshend (vocal, guitarra, teclado), John "Rabbit" Bundrick (teclado), Mark Brzezick (bateria), James Asher (bateria), Simon Phillips (bateria), Tony Butler (baixo), Kenney Jones (bateria), Peter Hope-Evans (gaita)

Cotações:
All Music Guide (0 a 5): 4,5
Rolling Stone (0 a 5): 3
Robert Christigau: B-
George Starostin (0 a 15): 11

Charts:
EUA:

Lenda viva do rock por seu essencial trabalho como guitarrista e compositor de uma das mais importantes bandas da história (The Who), Pete Townshend, em 1980 presenteou o público com esse memorável disco de sua carreira solo. Apesar de Townshend ter lançado alguns anos antes uma coletânea com demos e um trabalho para seu guru Meher Baba, Empty Glass é considerado seu primeiro álbum "oficial".

Meher Baba
O disco demorou dois anos para ser composto e gravado, o que é compreensível, pois Pete continuava trabalhando no Who, além de passar por momentos delicados devido ao vício em drogas e o falecimento de seu amigo Keith Moon. Para tentar superar as dificuldades, o músico se engajou em uma seita hinduísta. Isso tudo, de uma forma ou de outra, está presente nas faixas de Empty Glass (copo vazio - uma metáfora para dizer que todo o seu amor já foi dado para Deus ou algo equivalente).

A recepção foi muito favorável. O disco recebeu muitos elogios da crítica, teve boa vendagem e bom posicionamento nos charts, principalmente a música 'Let My Love Open The Door', que se tornou um hit. Empty Glass foi considerado melhor inclusive que o álbum contemporâneo lançado pelo Who, Face Dances, de 1981 (nem preciso dizer que certamente ouviremos esse disco por aqui). Isso causou um certo desconforto para Townshend com seus colegas de banda, pois como ele é o principal compositor, seus colegas acharam que algumas das músicas de seu trabalho solo se encaixariam perfeitamente em Face Dances.


Apesar do disco ter algumas faixas "engraçadinhas" de que não gostei, as outras músicas compensam e muito, o suficiente para que ele receba a chancela de clássico.

Se você nunca ouviu o cara...
Lenda viva do rock, guitarrista, cantor e compositor. Um dos maiores responsáveis por estabelecer os paradigmas do rock pesado e dos álbuns conceituais, através do The Who, e uma das personalidades que mais souberam tirar proveito da mídia ao invés de puramente ser explorado por ela.

Heroi.

Disco do dia: Seventeen Seconds - Cure

22 de fev. de 2011 comentários
O que é isso?



Ficha corrida da banda:
Nacionalidade: inglesa
Carreira: 1976 até hoje
Estilo/Gênero: Rock/Post-Punk, Gothic Rock, New Wave, Alternative Rock
Álbuns de estúdio: 13 até o momento
Site oficialhttp://www.thecure.com/

Seventeen Seconds (1980) - Ouça aqui o disco completo!


Sobre o disco:


Line-up: Robert Smith (vocal, guitarra), Matthieu Hartley (teclado), Lol Tolhurst (bateria), Simon Gallup (baixo)


Cotações:
All Music Guide (0 a 5): 3
Blender (0 a 5): 3
Pitchfork Media (0 a 10): 7,5


Charts:
Britânico: 20º
Austrália: 39º
França: 80º
Nova Zelândia:


Finalmente, depois de muita briga, Robert Smith conseguiu a tão almejada liberdade criativa, pois conforme vimos no post anterior (veja posts relacionados), a gravadora exercia grande pressão sobre as composições da banda. Teve um papel bastante importante na concepção do álbum o produtor Mike Hedges (U2, Dido, Undertones, etc.), que trouxe bastante de sua experiência para o grupo iniciante. 

A grana era curta para fazer as gravações, o que acabou prejudicando algumas ideias da mente brilhante de Smith que acabaram sendo descartadas. A banda nessa época já não contava mais com os serviços do baixista Michael Dempsey, que fora substituído por Simon Gallup. Essa mudança acabou sendo benéfica para a banda pois o baixo tem grande destaque nas faixas, contribuindo de forma relevante para a atmosfera dark proposta por esse disco, um dos precursores e clássicos do Gótico, quiçá o melhor da banda. Aliás, foi por causa desse caminho que o Cure apontava seguir e divergências com Smith sobre a "complexidade" das músicas, o que motivou a saída do recém-membro Matthieu Hartley após a gravação desse disco.

A novidade sonora trazida pelo Cure (para alguns depressiva), causou discussões acaloradas entre os críticos, alguns se apegaram a simplicidade rítmica e harmônica para depreciar o trabalho, outros elevaram as novidades em termos de abordagem, estética e pioneirismo. É assim mesmo, tudo que é novo e diferente, causa controvérsias.

Minha impressão é a melhor, as músicas embora tecnicamente simples são fios condutores à introspecção, reflexão e até a alguma catarse no terreno da melancolia. 'A Forest' é sensacional, para mim está entre as três melhores músicas produzidas pela banda; o hit 'Play For Today' é perfeito para qualquer filme do Tim Burton (inspiração) - é o som de seu visual. 'M' também merece destaque - seria alguma referência ao filme do vampiro de Dusseldorff?? - em Seventeen Seconds a criatividade sem dúvida se sobressai à técnica. Viva a criatividade!

Posts relacionados:

Se você nunca ouviu a banda...
The Cure, na verdade é Robert Smith - vocalista, guitarrista, compositor e o único membro constante. O line-up mudou várias vezes no decorrer dos anos, mas a banda nunca perdeu sua identidade pois Smith sempre foi o motor criativo.

Banda precursora do gothic rock ou gótico (nada a ver com emo!), seu som é original mesmo se comparado com outras bandas góticas, porque apesar de ser sombrio, muitas vezes demonstra uma certa infantilidade (no bom sentido do termo); é difícil explicar... é como uma animação do Tim Burton: sombria, mas estranhamente alegre.


Disco do dia: The Second Album - Suicide

21 de fev. de 2011 comentários
O que é isso?



Ficha corrida da banda:
Nacionalidade: estadunidense
Carreira: 1971 até hoje
Estilo/Gênero: Rock/No Wave, New Wave, Art Punk, Art Rock, Industrial, Synthpunk, Punk, Synthpop, Electronic
Álbuns de estúdio: 5 até o momento
Site oficial: http://www.martinrev.com/ (Martin Rev), http://www.alanvega.com/ (Alan Vega)

The Second Album (1980) - Ouça aqui o disco completo!


Sobre o disco:


Line-up: Alan Vega (vocal), Martin Rev (teclado, bateria eletrônica, efeitos)


Cotação:
All Music Guide (0 a 5): 4,5


Lançado três anos após seu elogiadíssimo álbum de estreia, o segundo disco da dupla Suicide, mostrou que eles não estavam mesmo interessados em atingir a grande massa, talvez por isso a demora para lançar seu segundo trabalho. Apesar de trazer o pop em sua essência, o som da dupla era diferente de tudo o que havia na época. Alguns podem dizer que as músicas da banda tenham alguma semelhança com o trabalho dos alemães do Kraftwerk, mas acho que essa referência é bem distante.
O Debut de 1977

O fato é que Alan Vega e Martin Rev sabiam muito bem o que queriam e aparentemente não se preocupavam muito com a opinião dos outros. The Second Album exerceu tanta influência quanto seu álbum predecessor, ou seja, muita! - do Clash até o Radiohead, passando por REM, Sister of Mercy, Young Gods e outros. Muita gente deve parte sua inspiração às ideias do Suicide.

O som é todo baseado em efeitos eletrônicos e ritmos repetitivos hipnóticos. O transe só é desfeito pelas muitas intervenções abruptas do vocalista Alan Vega. Sem dúvida um disco estranho, é magia sonora, muito interessante.

Se você nunca ouviu a banda...
Som difícil de categorizar, seminal talvez, proto-alguma coisa... Frio e intenso ao mesmo tempo, contraditório portanto.

Não gravaram muitos discos e nem emplacaram sucessos, mas cada lançamento que fizeram caiu como uma bomba na cabeça de músicos e críticos. 

Underground por natureza, simples e revolucionário. Ouvir algum disco deles em alto volume e com luzes estroboscópicas será uma bela fórmula para pirar...

Rádio Polaina - 27º Programa: Top 100 Brasil 1980 - Parte 5

20 de fev. de 2011 comentários





Hoje a quinta parte da série de programas que apresentarão as 100 músicas nacionais e internacionais mais queridas e populares no Brasil do ano de 1980!

No programa de hoje, iremos da número 60 até a 51. Há também os destaques da semana no blog!


Confira no player acima!

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Lista das músicas: Confira no MENU PRINCIPAL 

Disco do dia: Os Grandes Sucessos da Bossa Nova - Pery Ribeiro

19 de fev. de 2011 comentários: 2
O que é isso?



Ficha corrida do cara:
Nome completo: Peri de Oliveira Martins
Nacionalidade: brasileira
Carreira: 1960 até hoje
Estilo/Gênero: MPB, Jazz/Bossa Nova
Álbuns: 25 até o momento
Site Oficialhttp://www.peryribeiro.com/

Os Grandes Sucessos da Bossa Nova (1980) - Ouça aqui o disco completo!


Sobre o disco:


Cantor "das antigas" já em 1980, Pery Ribeiro é um das últimas grandes vozes da MPB. Não falo isso para depreciar os cantores nacionais, é que após o advento da Bossa Nova, a escola brasileira de canto (até hoje) se caracteriza pelo canto "baixinho", ou seja, suave. Claro que existem excessões, Elis Regina é um exemplo.

Em 1980, Pery percebeu que a Bossa Nova ainda tinha força em outras praças como os Estados Unidos e o Japão, já por aqui, este estilo não atraía muito interesse, então almejou a carreira internacional. Inspirado por nomes como Sérgio Mendes e Leny Andrade, ambos com boa projeção internacional, o cantor resolveu gravar uma coletânea de sucessos do estilo para lançar lá fora como cartão de visitas. É importante frizar que Pery foi um grande intérprete da Bossa Nova desde seu surgimento na década de 50 - para quem não sabe, ele foi o primeiro intérprete de 'Garota de Ipanema' -, então ele não foi oportunista, apenas quis mostrar seu trabalho de três décadas para quem tinha interesse em ouvir, e azar o nosso que não damos o devido valor a nossa própria arte e identidade.

O fruto dessa ideia foi o álbum Pery Ribeiro Sings Bossa Nova Hits (que assim que encontrar, disponibilizarei aqui no blog), onde todas as músicas receberam versões em inglês. O resultado foi tão bom que Pery conseguiu uma bem sucedida carreira nos EUA, onde mora até hoje. Ressentidos com esse lançamento internacional, houve um certo apelo popular para que o disco também fosse lançado em território verde e amarelo, e se você clicou no play do "tocador" desse post, o está ouvindo agora (bom não?).


Se você nunca ouviu o cara...
Filho de Dalva de Oliveira e Herivelto Martins, Pery começou cedo na música. Dono de um timbre belo e cristalino, foi um dos melhores intérpretes da Bossa Nova.


Após o arrefecimento da popularidade do estilo no Brasil, seguiu para a carreira internacional na década de 80 onde se apresentou ao lado de outros artistas brasileiros radicados por lá como Sérgio Mendes e Leny Andrade. Lá representou a música brasileira, além de cantar standards de Jazz.


Baixe o disco no Mundo das Coletâneas!

Dica de Filme: Viagens Alucinantes

18 de fev. de 2011 comentários
Altered States


1980 - EUA - 102 min.
Ficção Científica | Drama | Terror | Fantasia


Direção: Ken Russell
Música: John Corigliano

Academia de Artes e Ciências Cinematográficas: Melhor trilha sonora original e melhor som
Associação da Imprensa Estrangeira de Hollywood: Ator revelação (William Hurt)

Elenco:


William Hurt
Blair Brown
Bob Balaban
Drew Barrymore




Charles Haid, Thaao Penghlis, Megan Jeffers, Miguel Godreau, Dori Brenner, Peter Brandon, Charles White-Eagle, John Larroquette, Jack Murdock, Francis X. McCarthy.

Sinopse (Wikipedia):  Edward Jessup ( William Hurt ) é um professor universitário de psicologia anormal que, ao estudar a esquizofrenia , começa a pensar que "os nossos outros estados de consciência são tão reais como os nossos estados de vigília. " Jessup começa a experimentar com a privação sensorial através de um tanque de flutuação , e ele viaja ao México para participar do que é aparentemente uma Cerimônia do Ayahuasca . Um indígena idoso foi visto com a raiz Banisteriopsis caapi em sua mão antes de cortar a mão de Jessup, acrescentando o ingrediente no sangue. Imediatamente após o consumo, ele experimenta intensamente imagens bizarras. O professor em seguida, retorna para os EUA com uma tintura e começa a tomá-la por via oral antes de cada sessão no tanque de flutuação, onde uma série de experiências cada vez mais drásticas de transformações físicas  psicológicas acontecem.

Os experimentos se agravam, com o professor Jessup experimentando episódios de involuntária e espontânea 
evolução 
parcial e temporária. Isso ocorre fora do tanque de isolamento e sem a ingestão de doses adicionais das tintura alucinógenas. Sua reação inicial é mais de fascínio que de preocupação, mas como suas prioridades mudam gradualmente devido à determinação de Emily para não perdê-lo, ele finalmente começa a agir como alguém que valoriza a sua humanidade.



Já assistiu? Então comenta aí o que achou!

Trailer:

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